01 de Janeiro de 2020
Evangelho –Lc 2,16-21
Naquele tempo:
16Os pastores foram às pressas a Belém
e encontraram Maria e José,
e o recém-nascido, deitado na manjedoura.
17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito
sobre o menino.
18E todos os que ouviram os pastores
ficaram maravilhados com aquilo que contavam.
19Quanto a Maria, guardava todos estes fatos
e meditava sobre eles em seu coração.
20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus
por tudo que tinham visto e ouvido,
conforme lhes tinha sido dito.
21Quando se completaram os oito dias
para a circuncisão do menino,
deram-lhe o nome de Jesus,
como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.
Palavra da Salvação.
Os pastores foram às pressas
até Belém para visitar a Sagrada Família. E lá encontraram o Menino Jesus deitado em uma manjedoura.
O mundo de hoje precisa de novos pastores, pastores de verdade,
pastores que dão a vida pelas suas ovelhas.
Um dia Jesus se lamentou dizendo que aquela multidão que o seguia eram como ovelhas sem pastor.
Os apóstolos,
depois se tornaram os primeiros padres, os primeiros pastores reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que
haviam vivenciado, experimentado nas suas primeiras santas aventuras com como anunciadores do Reino do Céu.
Estavam muito cansados, e Jesus os convida para um lugar à parte, distante da
multidão que os seguiam, para descansar um pouco.
Os nossos padres
atuais também se sentem muito cansados pela dedicação às coisas de Deus.
Pois são poucos, para atender a tanta gente, uma verdadeira multidão, que são
com ovelhas sem pastores! As suas agendas estão sempre lotadas.
O que eu e você
estamos fazendo para resolver, ou pelo menos remediar tamanha
pendência? A quantos ainda falta levar a palavra de Deus neste
mundo? O crescimento populacional é incompatível com o crescimento dos
sacerdotes. Alguém precisa fazer alguma coisa! Pois a messe aumenta a
cada dia e os operários continuam os mesmo, para não dizer que eles diminuem. É
um quadro pessimista, desanimador, muito triste se não apelarmos para a graça
de Deus que pode tudo, e que prometeu estar com a sua Igreja até o fim dos
tempos.
Precisamos
vivenciar mais a nossa fé, confiar nas palavras de Jesus, arregaçar as mangas e
irmos à luta, pela causa do Reino. Estamos falando da atuação leiga. O
leigo que estuda, pratica e vai aos irmãos distantes ou desgarrados, levar a
palavra de Jesus Cristo.
A quantos ainda
precisamos levar o evangelho, e trazer de volta da fé perdida? E a
quantos que ainda não conheceram o Evangelho, que foram criados longe dos
ensinamentos de Jesus, muito pelo contrário, só aprenderam o que não presta,
aquilo que é ensinado pelos amigos, pela mídia, pelo cinema e pela televisão?
Caríssimos! Temos
de nos esforçar para que as pessoas se aproximem de Deus. Primeiro
pelo nosso exemplo, depois aos que possuem o dom da palavra, dividir o nosso
tempo parte pela sobrevivência e parte pela anunciação do Reino de Deus.
Para isso nós
precisamos ser santos, devemos perseverar na prática das boas obras, mesmo
durante as mais obscuras trevas interiores. É a prova do espírito, que somente
pode ser superada num intenso exercício de fé. Sei que Deus me ama e me chama
para evangelizar. Devemos repetir esta frase no pensamento diariamente:
Sei que Deus me chama e isso basta!
Precisamos ir em
frente indicando o caminho ao próximo para que ele encontre o Messias Salvador
como nós o encontramos. Por que somos o Sal da Terra. E se não fizermos nada,
outros que não são convertidos como nós, com certeza não farão nada. E
existem muitas maneiras de sermos o sal da terra. Primeiro, como já o dissemos,
dando testemunho de Jesus Cristo. Isso na família, na Igreja e na
sociedade. Depois, anunciando os seus ensinamentos.
Porque
nós, cristãos escolhidos, temos que manifestar aos outros o sentido das
suas próprias vidas através da consciência e da vivência do autêntico sentido
da existência. Todos precisam saber o porquê e para que estão nesse
mundo: para amar, adorar e glorificar, e anunciar a Deus, vivendo
como irmãos, e não como animais predadores uns dos outros. Nós fomos criados
para a felicidade. Deus quer que sejamos felizes também aqui na terra e,
depois, no céu… para sempre!
Os dissabores desta
vida e as contrariedades do nosso dia a dia são uma benção de Deus:
Elas nos ajudam a amadurecer, nos fazem mais disponíveis, elas reduzem o
nosso egoísmo, a nossa preguiça, nosso orgulho e faz crescer em nós
a caridade. Tudo isso será possível pela graça de Deus aliada a nossa fé.
Tudo isso pode ser real se deixarmos que Deus trabalhe conosco e em nós.
Meus irmãos.
Vamos parar de dar desculpas dizendo que não temos tempo! Pois ter tempo
é uma questão de preferência. Preferimos uma coisa que não outra. Escolhemos
estar num certo lugar fazendo uma certa coisa em vez de outra. Aqueles que
se amam, os namorados apaixonados, sempre arrumam um jeito de se encontrarem.
Porque nós não nos organizamos, não arrumamos um tempo par Deus? Um tempo que
se resultará na nossa própria salvação?
Feliz Ano Novo! José Salviano
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