11 de Dezembro de 2019
Evangelho
–Mt 11,28-30
Naquele tempo, tomou Jesus a palavra e disse:
Vinde a mim todos vós
que estais cansados
e fatigados sob o peso dos vossos fardos,
e eu vos darei descanso.Tomai sobre vós o meu
jugo e aprendei de mim,
porque sou manso e humilde de coração,
e vós encontrareis descanso.Pois o meu jugo é suave
e o meu fardo é leve.
Palavra da Salvação.
Jesus nos convida a um momento de paz e de meditação. Jesus nos
convida a oração em plena agitação em
que vivemos em nosso cotidiano.
Vivemos na correria, tendo de resolver muitas pendências, tendo de enfrentar muitas
contrariedades, e as frustrações muitas das vezes são
inevitáveis. Sofremos concorrências, invejas, e por vezes também nós não nos
livramos da tentação de falar mal dos nossos irmãos e irmãs. Tudo isso pode
gerar um estresse pela soma de doenças e
de preocupações. Doenças que nem sempre
são diagnosticadas, mas são inflamações generalizadas, começando pelo
nosso fígado pelo comer errado, e principalmente pela bebida, a qual recorremos
para aliviar, para fugir das preocupações, em vez de nos recorrer a Jesus, solução definitiva para todos esses males da nossa existência.
Prezado irmã, prezado irmão. Se você está passando por um sofrimento
difícil, seja físico, moral ou psicológico, pense nessas palavras de
Jesus. Deus nunca vai permitir um sofrimento maior do que a nossa
capacidade de resistir, a menos que tenha chegado a nossa hora. Porém, por
incrível que possa parecer, o sofrimento físico, que pode nos levar ao
desespero, somado ao sofrimento da nossa alma, por causa dos nossos pecados,
tem em Jesus a sua solução. Assim, o
sofrimento físico é até bom para que sejamos purificados das nossas faltas.
Portanto, é até bom que soframos para que sejam perdoados os nossos pecados.
Porém, o sofrimento da nossa alma causado pelo peso dos nossos pecados, é muito
prejudicial, por que ele pode nos tornar merecedores do fogo eterno. A
nossa consciência pesada por causa do mal que fizemos ao nosso irmão, nos torna
indignos da vida da graça, indignos de receber a Eucaristia, e por tanto,
precisamos imediatamente procurar um sacerdote para uma confissão, a qual nos
devolverá a amizade com Deus, e a paz interior, além de nos tornar merecedores
da vida eterna.
Neste
Evangelho, Jesus disse: Vinde a mim todos vós que estais cansados e
fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso.
O
carinho de Jesus para com os que sofrem é imenso, para não dizer infinito.
Neste texto podemos ver a preferência de Jesus pelos pobres, pelos excluídos.
Porém, infelizmente, encontramos muitos pobres com cabeça de ricos, ou seja,
com um pouco do orgulho copiado dos poderosos. São pobres que comem mortadela e
arrotam peru. Que contam vantagens nas rodas com os importantes, e chega até a
discriminar os próprios fracos, esquecendo-se que eles também são
fracos.
Esta
lamentável realidade pode ser explorada pelos donos do poder, pois se
aproveitam desses tais novos ricos pela sua bajulação para uma mão-de-obra
barata, para não dizer quase escrava. Observamos isso não só nos velhos tempos
dos canaviais, dos Senhores de engenho, mais também hoje, principalmente na
ilha dos colunáveis.
Que
Deus nos perdoe a todos, que derrame sobre todos nós a sua infinita bondade e
seu infinito perdão, e que não nos olhe com o rigor da sua justiça, nessa boba
aventura de brincar de ricos.
O
pecado maior de um pobre se fazer de rico, além do ridículo a que se expõe aos
olhos de todos, é que ele está infringindo gravemente a virtude da caridade, ao
desprezar o seu igual. Os ricos não são seres desprezíveis. São nossos irmãos.
Eles são peças importantes na economia, pois são eles quem geram ou produzem os
nossos empregos.
Caso
parecido, é um adolescente que despreza seus pais por eles serem: ignorante,
velhos, de origem pobre, etc. É o cúmulo da falta de caridade a qual doe
demais no emocional dos seus pais!
Irmão,
se você se encontra em uma dessas situações, reveja a realidade da sua justiça,
reflita e considere que Jesus mesmo sendo Deus, escolheu viver como pobre,
desde o seu nascimento, além de ter optado pela causa dos humildes. E somos
cristãos para que? Para segui-lo e imitá-lo.
Então
agora, siga o conselho de Jesus. Fecha no seu quarto e ore a Deus, exponha a
Ele todos os seus recalques, frustrações, pecados e prometa em breve se
confessar, e se converter. Amém? Então vai lá.
Fica
com Deus. José Salviano.
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