12 de Agosto de 2019
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domingo, 4 de agosto de 2019
-Jesus pagou o imposto do templo- Mt 17,22-27-José Salviano.
Evangelho –Mt 17,22-27
https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/
Eles
também precisam ser salvos.
Naquele tempo:
Os cobradores do imposto do Templo perguntaram aos discípulos se
Jesus não pagava aquele imposto. Jesus
observava toda a Lei e os costumes daquele povo, apesar de contestar alguns
deles como é o caso do descanso sabático. E não pagar o imposto, significaria
romper com o Império Romano, e Jesus não
veio para enfrentar aqueles dominadores.
Observamos que o mundo já teve vários Impérios dominadores dos
povos mais fracos. Não foi só o Império Romano. Assim
tivemos: O Império Bizantino, o Império Otomano, o Império grego, o Império Persa, na antiguidade, e depois
tivemos a poderosa Alemanha de
Hitler, e depois da Segunda Guerra, o
mundo ficou dividido em dois impérios ou potências bélicas: U.R.S.S. e U.S.A.
Jesus não era um alienado (um alheio a tudo, principalmente à
política). Ele participava da vida de seu povo porém, não enfrentou o poder
romano, pois apesar de combater as injustiças, isso não fazia parte do seu
Plano missionário.
Os romanos, assim como todo tirano imperialista dominador,
subjugavam os habitantes daquele lugar, exigindo muito dinheiro, sob a forma de
impostos.
Nos tempos atuais, os dominadores, usam técnicas sofisticadas de
domínio, e de exploração das riquezas naturais dos povos dominados. Eles se
infiltram nos países menos desenvolvidos, e usam alguns dos próprios cidadãos
daquele lugar, para conseguir os seus objetivos. Por meio da mídia aberta, eles
fazem a cabeça do povo para aceitar a sua cultura, o seu modo de vida, em fim,
a sua dominação. É a lei do mais forte. É uma forma de ação predatória,
semelhante ao que ocorre no reino animal, onde vemos na cadeia alimentar, um
comendo, ou se alimentando do outro até chegar
no leão, o rei da selva que não é comido por nenhum outro, com exceção
da hiena, que tem o poder de incomodá-lo muito.
Mas só incomoda.
A Igreja não pode ficar alheia a tudo isso. Não pode ficar calada
diante da realidade de injustiça que ocorre na sociedade, as quais geram a pobreza e o sofrimento de
muitos, desde os da classe média até os mais pobres. A situação da vida
política e social devido a exploração do
país fica muito complicada, causando crises em cima de crises, e gerando
violência generalizada.
Jesus não se negou a pagar o referido imposto. E aproveitou para
fazer mais uma demonstração do seu poder divino, mandando Pedro ir ao lago
pescar, e abrir a boca do primeiro peixe pego no anzol, pois lá estaria o
dinheiro do tal referido imposto cobrado.
A Campanha da Fraternidade já se referiu às Políticas Públicas do
nosso país. Por Políticas Públicas entendemos as medidas tomadas pelos
governantes em favor da melhoria de vida da população carente. Como exemplo,
podemos citar: As rampas de acesso para
os cadeirantes, sinaleiros sonoros para
travessia de cegos, gratuidade nas passagens de ônibus para idosos, entre muitas outras.
Essas são medidas muito bem vindas por parte dos órgãos
Públicos, e que nos lembram a caridade que devemos aos nossos irmãos
carentes.
Seria bom que tais medidas nunca fossem retiradas, mas sim, pelo
contrário, que fossem estimuladas por todos nós, principalmente pela Igreja.
Pois isso faz parte do uso justo do dinheiro público, do imposto usado
em benefício do bem-estar da população necessitada.
Um governante que defende tais medidas, de políticas Públicas, será
bem lembrado na hora do voto. Caso contrário, se por desventura algum deles
destruir tais benefícios, também serão lembrados na hora do voto.
Fica com Deus. José Salviano
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