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domingo, 4 de agosto de 2019

-Jesus pagou o imposto do templo- Mt 17,22-27-José Salviano.


12 de Agosto de 2019

Evangelho Mt 17,22-27


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Eles também precisam ser salvos.

 

Naquele tempo: 
22Quando Jesus e os seus discípulos 
estavam reunidos na Galiléia, 
ele lhes disse: 
'O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. 
23Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará.' 
E os discípulos ficaram muito tristes. 
24Quando chegaram a Cafarnaum, 
os cobradores do imposto do Templo aproximaram-se de Pedro 
e perguntaram: 
'O vosso mestre não paga o imposto do Templo?' 
25Pedro respondeu: 'Sim, paga.' 
Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou: 
'Simão, que te parece: 
Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: 
dos filhos ou dos estranhos?' 
26Pedro respondeu: 'Dos estranhos!' 
Então Jesus disse: 
'Logo os filhos são livres. 
27Mas, para não escandalizar essa gente, 
vai ao mar, lança o anzol, 
e abre a boca do primeiro peixe que tu pescares. 
Ali tu encontrarás uma moeda; 
pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti.' 
Palavra da Salvação. 

 

Os cobradores do imposto do Templo perguntaram aos discípulos se Jesus não pagava aquele imposto.  Jesus observava toda a Lei e os costumes daquele povo, apesar de contestar alguns deles como é o caso do descanso sabático. E não pagar o imposto, significaria romper com o Império Romano,  e Jesus não veio para enfrentar aqueles dominadores.

Observamos que o mundo já teve vários Impérios dominadores dos povos mais fracos.   Não foi só o Império Romano. Assim tivemos:  O Império Bizantino,  o Império Otomano, o Império grego,  o Império Persa, na antiguidade, e depois tivemos  a poderosa Alemanha de Hitler,  e depois da Segunda Guerra, o mundo ficou dividido em dois impérios ou potências bélicas: U.R.S.S. e U.S.A.

Jesus não era um alienado (um alheio a tudo, principalmente à política). Ele participava da vida de seu povo porém, não enfrentou o poder romano, pois apesar de combater as injustiças, isso não fazia parte do seu Plano missionário.

Os romanos, assim como todo tirano imperialista dominador, subjugavam os habitantes daquele lugar, exigindo muito dinheiro, sob a forma de impostos.

Nos tempos atuais, os dominadores, usam técnicas sofisticadas de domínio, e de exploração das riquezas naturais dos povos dominados. Eles se infiltram nos países menos desenvolvidos, e usam alguns dos próprios cidadãos daquele lugar, para conseguir os seus objetivos. Por meio da mídia aberta, eles fazem a cabeça do povo para aceitar a sua cultura, o seu modo de vida, em fim, a sua dominação. É a lei do mais forte. É uma forma de ação predatória, semelhante ao que ocorre no reino animal, onde vemos na cadeia alimentar, um comendo, ou se alimentando do outro até chegar  no leão, o rei da selva que não é comido por nenhum outro, com exceção da hiena, que tem o poder de incomodá-lo muito.  Mas só incomoda.

A Igreja não pode ficar alheia a tudo isso. Não pode ficar calada diante da realidade de injustiça que ocorre na sociedade,  as quais geram a pobreza e o sofrimento de muitos, desde os da classe média até os mais pobres. A situação da vida política e social devido  a exploração do país fica muito complicada, causando crises em cima de crises, e gerando violência generalizada.

Jesus não se negou a pagar o referido imposto. E aproveitou para fazer mais uma demonstração do seu poder divino, mandando Pedro ir ao lago pescar, e abrir a boca do primeiro peixe pego no anzol, pois lá estaria o dinheiro do tal referido imposto cobrado.

A Campanha da Fraternidade já se referiu às Políticas Públicas do nosso país. Por Políticas Públicas entendemos as medidas tomadas pelos governantes em favor da melhoria de vida da população carente. Como exemplo, podemos citar:  As rampas de acesso para os cadeirantes,  sinaleiros sonoros para travessia de cegos, gratuidade nas passagens de ônibus para idosos,  entre muitas outras.

Essas são medidas muito bem vindas por parte dos órgãos Públicos,  e que nos lembram  a caridade que devemos aos nossos irmãos carentes.

Seria bom que tais medidas nunca fossem retiradas, mas sim, pelo contrário, que fossem estimuladas por todos nós, principalmente pela Igreja.

Pois isso faz parte do uso justo do dinheiro público, do imposto usado em benefício do bem-estar da população necessitada.

Um governante que defende tais medidas, de políticas Públicas, será bem lembrado na hora do voto. Caso contrário, se por desventura algum deles destruir tais benefícios, também serão lembrados na hora do voto.

 

Fica com Deus. José Salviano

 


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