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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

“AI DE VÓS MESTRE DA LEI E FARISEUS! ...” – Olivia Coutinho.

 

Dia  28 de Agosto de   2019

Evangelho de Mt23,27-32

Numa sociedade que não preza os verdadeiros valores, que valoriza o visual, muitos, preocupados com a aparência, com o externo, deixam de cuidar do mais importante, que é o seu interior. E assim, muitos,  vão deixando de lado, os valores da ética, da moral, para viver na  superficialidade, num  faz de conta...
Se não ficarmos atentos quanto as nossas escolhas, corremos o risco de nos contaminar por esta  mentalidade  do superficialismo, uma mentalidade, que pode nos levar a insensatez  de trocar os valores do Reino,  pelos os valores do mundo.
Quantos de nós, perdemos a oportunidade de viver uma vida intensa, alegre, por nos ocupar com coisas tão  insignificantes, sem profundidade, coisas  que não acrescentam nada na  nossa vida, que nos impede de viver o que é fundamental: uma relação amorosa com Deus, no bom relacionamento com os irmãos!
No evangelho que a liturgia  de hoje nos convida a refletir, Jesus continua  fazendo  duras críticas aos mestres da lei e fariseus, que embora  tendo o conhecimento  das escrituras e não  viviam o que  falavam.
“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcro caiados: por fora parecem belos, e por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão!”
Explicando as escrituras, de forma teórica, de acordo com suas conveniências, esses líderes,  impediam o povo de entender a palavra de Deus de forma correta, os  impossibilitando de conhecerem a verdade que liberta.
Escondidos atrás de uma falsa bondade, esses adversários do projeto de Deus, construíam túmulos para os profetas que haviam sido mortos pelos os seus  antepassados, uma incoerência: exaltar profetas, que haviam sido mortos pelos os seus antepassados, com belos túmulos, e rejeitando o profeta atual, que estava ali, diante deles, o profeta maior de todos os tempos: Jesus. Acolher Jesus seria a melhor forma de exaltar os profetas mortos.
 Para os mestres da lei e  fariseus, era conveniente  impressionar  o povo construindo túmulos para os profetas mortos, o que seria fácil, afinal  um,  profeta morto, não  incomoda.  Já,  exaltar o  profeta  que estava ali, cutucando  eles, denunciando suas falcatruas,  isto, eles não faziam, preferiram arquitetar  um meio de eliminá-lo.
A hipocrisia tão criticada por Jesus,  é um mal bem antigo, mas que continua presente  no nosso meio.  
O texto provoca-nos um  questionamento a respeito da nossa fé, e da nossa vivencia religiosa: existe coerência entre o que falamos e o que vivemos?
A prática religiosa não deve  ser usada para enganar as pessoas, não pode ser feita de aparência, não podemos viver no faz de conta...
Somos chamados a sermos autênticos, a não ficarmos somente no conhecimento da palavra, mas vivê-la, no nosso dia a dia.

FIQUE NA PAZ DE JESUS! Olivia Coutinho
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