REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 15/08/2019
-Mateus 18,21---19,1
"É PRECISO PERDOAR SEMPRE".-Adélio Francisco
O perdão é uma expressão de amor. É necessário acolher o nosso irmão tal como ele é, apesar do mal que ele nos faz. O perdão não é fraqueza, indiferença, mas um ato de vontade, lucidez e liberdade. O perdão possibilita-nos a abertura de uma nova relação, recomeçando a vida e prevendo um futuro onde o mal não tem a última palavra.
Olhando para o Evangelho que a liturgia nos apresenta hoje, nós vamos ver que o evangelista Mateus é realista sobre a comunidade cristã. A primeira parte do texto fala de algumas tentações humanas, como o prestígio, o poder, a riqueza, consequências do escândalo, e o texto de hoje aborda a temática da fraqueza humana através da pergunta "aritmética " de Pedro: " "Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão, ...? " (Mt v. 21) O Senhor responde no mesmo terreno, saltando de um número generoso para outro indefinido. E esclarece com uma palavra que se compraz nos extremo contraste. A vingança era uma lei sagrada em todo o antigo Oriente e o perdão era humilhante; mas, para o cristão, o contrário da vingança é o perdão ilimitado.
Perdão não tem limites. Só o perdão pode salvar a vida da comunidade que se comprometeu com a justiça.
Perdoar sempre, é preciso; é como eu disse no início desta reflexão: "é expressão de amor." Perdão é ato de lucidez e liberdade; é acolher o outro com suas fraquezas, não obstante o mal que nos fez.
O episódio é concluído com a parábola do servo cruel. A parábola descreve a relação dos seres humanos com Deus e com os outros. A dívida de dez mil moedas de ouro, impagável, em todo caso simboliza a situação de toda pessoa a quem Deus perdoa por pura graça. Não podemos perdoar pela metade. O verdadeiro perdão inclui a reconciliação.
É o que acontece no Sacramento da Confissão. Buscamos na misericórdia de Deus o perdão de nosso pecado e a reconciliação de nossa vida. O perdão é completo. Deus nos perdoa o erro e nos aceita de novo. Pela graça santificante, que Ele nos dá, a vida recomeça no mesmo nível de amizade e confiança que havia antes do pecado. Deus não faz "cara feia ". Não nos desanima nem nos humilha. Pelo contrário. Deus se alegra com a nossa volta. Basta lembrar da parábola do "filho que estava perdido foi achado, e que estava morto começa a viver"
(Lc15,24)
Deus não amou só no passado. É um Pai que contiua amando e perdoando até o fim do mundo. Ele conhece bem a nossa fraqueza. Por isso instituiu a Igreja, que é chamada "Sacramento da Salvação ". E na Igreja deixou os sete Sacramentos, que são como sete "canais " da graça de Deus. O Batismo é a porta de entrada no seu Reino aqui na terra. O Batismo apaga todos os pecados. Mas o Batismo só se recebe uma vez. E sabemos que o homem cai muitas vezes no pecado. Por isso, na sua sabedoria e misericórdia infinita, Jesus deixou na Igreja o "sacramento do perdão ", que chamamos de confissão ou penitência, e que bem poderia também chamar-se "Sacramento da volta " ou da "reconciliação ".
As vezes pode até perguntar: Deus não pode perdoar o pecado quando Ele quer e como Ele quer? Precisa ser através da Confissão? Sim. Mas acontece que o próprio Deus é que escolheu essa maneira de reconciliar o homem pela confissão sacramental. Quando o padre perdoa os pecados de alguém na confissão, ele não está atrapalhando Deus nem limitando a ação de Deus. Na verdade Deus pode agir (e age ) fora do tempo e do espaço, dentro da Igreja e fora da Igreja. Mas a confissão é o modo certo de se obter o perdão, porque Deus assim o quis.
PERMANECEMOS NA SANTA PAZ DE DEUS !
-Adélio Francisco.
Conheça a minha página de reflexão sobre o Evangelho. Nela eu publico minhas reflexões sobre o Evangelho do dia.
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-Mateus 18,21---19,1
"É PRECISO PERDOAR SEMPRE".-Adélio Francisco
O perdão é uma expressão de amor. É necessário acolher o nosso irmão tal como ele é, apesar do mal que ele nos faz. O perdão não é fraqueza, indiferença, mas um ato de vontade, lucidez e liberdade. O perdão possibilita-nos a abertura de uma nova relação, recomeçando a vida e prevendo um futuro onde o mal não tem a última palavra.
Olhando para o Evangelho que a liturgia nos apresenta hoje, nós vamos ver que o evangelista Mateus é realista sobre a comunidade cristã. A primeira parte do texto fala de algumas tentações humanas, como o prestígio, o poder, a riqueza, consequências do escândalo, e o texto de hoje aborda a temática da fraqueza humana através da pergunta "aritmética " de Pedro: " "Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão, ...? " (Mt v. 21) O Senhor responde no mesmo terreno, saltando de um número generoso para outro indefinido. E esclarece com uma palavra que se compraz nos extremo contraste. A vingança era uma lei sagrada em todo o antigo Oriente e o perdão era humilhante; mas, para o cristão, o contrário da vingança é o perdão ilimitado.
Perdão não tem limites. Só o perdão pode salvar a vida da comunidade que se comprometeu com a justiça.
Perdoar sempre, é preciso; é como eu disse no início desta reflexão: "é expressão de amor." Perdão é ato de lucidez e liberdade; é acolher o outro com suas fraquezas, não obstante o mal que nos fez.
O episódio é concluído com a parábola do servo cruel. A parábola descreve a relação dos seres humanos com Deus e com os outros. A dívida de dez mil moedas de ouro, impagável, em todo caso simboliza a situação de toda pessoa a quem Deus perdoa por pura graça. Não podemos perdoar pela metade. O verdadeiro perdão inclui a reconciliação.
É o que acontece no Sacramento da Confissão. Buscamos na misericórdia de Deus o perdão de nosso pecado e a reconciliação de nossa vida. O perdão é completo. Deus nos perdoa o erro e nos aceita de novo. Pela graça santificante, que Ele nos dá, a vida recomeça no mesmo nível de amizade e confiança que havia antes do pecado. Deus não faz "cara feia ". Não nos desanima nem nos humilha. Pelo contrário. Deus se alegra com a nossa volta. Basta lembrar da parábola do "filho que estava perdido foi achado, e que estava morto começa a viver"
(Lc15,24)
Deus não amou só no passado. É um Pai que contiua amando e perdoando até o fim do mundo. Ele conhece bem a nossa fraqueza. Por isso instituiu a Igreja, que é chamada "Sacramento da Salvação ". E na Igreja deixou os sete Sacramentos, que são como sete "canais " da graça de Deus. O Batismo é a porta de entrada no seu Reino aqui na terra. O Batismo apaga todos os pecados. Mas o Batismo só se recebe uma vez. E sabemos que o homem cai muitas vezes no pecado. Por isso, na sua sabedoria e misericórdia infinita, Jesus deixou na Igreja o "sacramento do perdão ", que chamamos de confissão ou penitência, e que bem poderia também chamar-se "Sacramento da volta " ou da "reconciliação ".
As vezes pode até perguntar: Deus não pode perdoar o pecado quando Ele quer e como Ele quer? Precisa ser através da Confissão? Sim. Mas acontece que o próprio Deus é que escolheu essa maneira de reconciliar o homem pela confissão sacramental. Quando o padre perdoa os pecados de alguém na confissão, ele não está atrapalhando Deus nem limitando a ação de Deus. Na verdade Deus pode agir (e age ) fora do tempo e do espaço, dentro da Igreja e fora da Igreja. Mas a confissão é o modo certo de se obter o perdão, porque Deus assim o quis.
PERMANECEMOS NA SANTA PAZ DE DEUS !
-Adélio Francisco.
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