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terça-feira, 25 de abril de 2017

-Jesus não veio nos condenar-José Salviano.

26 de Abril de 2017
Cor: Branco
Evangelho - Jo 3,16-21


16Deus amou tanto o mundo,
que deu o seu Filho unigênito,
para que não morra todo o que nele crer,
mas tenha a vida eterna.
17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo
para condenar o mundo,
mas para que o mundo seja salvo por ele.
18Quem nele crê, não é condenado,
mas quem não crê, já está condenado,
porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
19Ora, o julgamento é este:
a luz veio ao mundo,
mas os homens preferiram as trevas à luz,
porque suas ações eram más.
20Quem pratica o mal
odeia a luz
e não se aproxima da luz,
para que suas ações não sejam denunciadas.
21Mas quem age conforme a verdade
aproxima-se da luz,
para que se manifeste
que suas ações são realizadas em Deus.
Palavra da Salvação.(CNBB).

Jesus disse que Deus amou tanto o mundo que nos enviou o seu Filho para que sejamos salvos, e não condenados. Ou seja, Jesus não veio ao mundo para nos vigiar, nos observar nos mínimos, detalhes, mas sim, Jesus veio ao mundo para nos dar a mão, para nos deixar a confissão, a Igreja, e todos os meios de salvação. Ele veio para nos dar uma FORÇA e não para nos vigiar, nos observar se estamos pecando, mas sim, veio como amigo para nos ajudar a melhorar, a nos desviar dos caminhos tortuosos, do mal do vício, do pecado e nos salvar.
Melhor dizendo, Jesus não veio ao mundo para nos condenar, mas sim para nos dar todos os meios necessários para nos salvar. 
Portanto, não tenhamos medo de Deus. Deus é nosso Pai, que nos ama com amor de mãe, multiplicado a milionésima potência ou muito mais...
Quando dizemos que temos temor de Deus, geralmente  esta expressão causa  um duplo efeito nas pessoas dependendo da sua criação, e da sua formação religiosa. Para uns, a afirmação temor de Deus está associada a um Deus rigoroso, que nos causa muito medo, que nos faz andar certinhos senão o castigo virá. Porque Deus castiga como dizia a minha avó.  Assim temos a imagem de um Deus tirano, severo e vingativo, que nos penaliza se fizermos coisas erradas.
       
Já para outros, o temor de Deus nos conduz a figura de um Pai bondoso, que tolera tudo, e que nos perdoa. Não precisamos esquentar a cabeça, por Deus é amor.  Podemos aproveitar a vida a vontade, pecar bastante, e depois é só procurar  um sacerdote, confessar, e " tá limpo, cara!" beleza pura. Ser cristão é só alegria, moleque!  Agora é só fazer as boas obras e esperar a recompensa de Deus.
        
Nem tanto ao mar nem tanto a terra. Precisamos atinar ao meio termo destas duas concepções sobre a imagem de Deus. Jesus veio ao mundo para que ele seja salvo por ele, isto é, Ele nos deixou tudo o que necessitamos para nos salvar: Deixou um manual de instruções. Imagine que você comprou uma televisão moderna, tela widescreen 16:9, com várias saídas incluindo HDMI, com muitos recursos.   E agora? Você está diante daquela "belezura" que é fruto da tecnologia moderna, e não sabe exatamente para que servem tantos botões e conexões. O que você tem de fazer? Consultar o manual de instruções, o qual foi feito por aquele que sabe como funciona aquele aparelho, pois foi ele quem o inventou. Sabe quem? Ele mesmo! O fabricante.
        
Jesus é Deus, e como ninguém, Ele sabe exatamente como funciona a nossa mente conjugada ao nosso corpo. Por isso deixou-nos um manual de instruções, que é o Evangelho, no qual está escrito tudo o que precisamos fazer e evitar para que um dia possamos merecer a vida eterna.
        
Além disso, Jesus nos deixou a Igreja com os sacerdotes para nos orientar e nos perdoar, e converter o pão no corpo de Cristo para nos alimentar a alma e o corpo. 
        
Então, o temor de Deus, está parecendo mais um respeito por aquele Pai que nos ama, que nos convida a trilhar o caminho certo, mais que pode por instantes retirar de nós a sua mão protetora, e é aí que as coisas acontecem, como aconteceu ao filho pródigo quando estava cuidando dos porcos. Porque Deus é amor, mais Ele é justo. Deus não castiga, nós é que nos metemos em encrencas por nossas próprias mãos. Deus não nos abandona. Nós é que nos afastamos de Deus.   
        
Concluindo. A prática da vida moral, animada pela caridade, dá ao cristão a liberdade espiritual de filhos de Deus. Não precisamos nos posicionar diante de Deus como um escravo em temor servil, nem tampouco como um  mercenário à espera do salário (recompensa), mas como um filho que responde ao amor daquele que nos amou tanto a ponto de entregar o seu filho por nós.


Tenha um bom dia. José Salviano.




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