QUARTA FEIRA DA 14ª SEMANA DO TC 08/07/2015
1ª Leitura Gênesis 41,
55-57; 42, 5-7ª ,17-24ª
Salmo 32/33 “Seja nos
manifestada, Senhor, a vossa misericórdia, como esperamos de vós”
Evangelho Mateus 10, 1-7
“A primeira aula prática dos doze”
Parece que neste evangelho terminou o primeiro período de formação
dos apóstolos e agora, chamando-os pelos nomes os que foram aprovados, Jesus
irá envia-los para a primeira missão que tem um caráter experimental. O Mestre
transfere a eles todos os seus poderes e agora finalmente irão “entrar em
campo” para o primeiro jogo, que vale como treino ou um teste.
Um bom técnico de futebol, depois de todas as orientações e treinos
técnico e tático, não irá expor a sua equipe em um jogo contra um adversário
duro e difícil, mas escolhe uma equipe em igualdade de condições onde o
importante é o treino e o exercício. E assim vem a recomendação para que
anunciem primeiro as ovelhas perdidas da Casa de Israel, evitando a cidade dos
Samaritanos e a terra dos pagãos, locais estes onde a missão será bem mais
difícil.
Jesus não está querendo poupar seus apóstolos, ou está
discriminando os Samaritanos e Pagãos, antes, quer avaliar como se sairão os
seus apóstolos, evangelizando primeiro os de casa. Surge aqui uma boa pergunta
a todos nós: em nossas casas, em meio á nossa Família, vivemos de maneira
autêntica o Santo Evangelho? Todas as pessoas, inclusive as que conosco
convivem, devem ser permanentemente evangelizadas, quer pelo anúncio ou pelo
testemunho.
E se em nossa família não convencemos a ninguém, podem ter certeza
de que aí no “mundão” a missão será bem mais difícil, pois, para convencer, é
preciso que estejamos convencidos pelo anúncio do evangelho, uma vez que
ninguém poderá dar algo que não têm.
Há também nesse evangelho o desafio de se ser comunidade. O grupo
dos doze tem muitas diferenças, e no meio deles também está Judas, o Traidor.
Mas naquele momento estavam unidos em torno da mesma e única missão: anunciar
que o Reino dos Céus está próximo.
Nós cristãos do terceiro milênio não precisamos nos preocupar com o
que fazer, nossa missão é a mesma dos apóstolos e a mesma de Jesus, entretanto,
passados três milênios de anúncio e de Vida em Missão, da nossa Igreja,
deveríamos estar bem “calejados” para saber que a nossa missão de anunciar o
Reino, está no “mundão” onde pessoas tão difíceis como os pagãos e samaritanos
daquele tempo, estão a espera de quem lhes anuncie a Verdade que Salva, redime
e liberta. (Diácono José da Cruz – Paróquia Nossa Senhora Consolata –
Votorantim SP – E-mail cruzsm@uol.com.br)
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