07- de
julho- Terça - Evangelho - Mt 9,32-38
A
messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Este
Evangelho narra duas coisas. A primeira é a cura do homem possuído pelo demônio
e que era mudo. A tentação quer nos emudecer, a fim de nos impedir de falar a
verdade e denunciar a mentira e a injustiça. Há várias maneiras de tornar uma
pessoa muda. Vai desde a repressão, a ameaça, até a “lavagem cerebral”, que
hoje é muito usada na mídia. Nós acabamos “engolindo” as informações do jeito
que nos são apresentadas, sem nos dar conta de que elas foram montadas de
acordo com determinados interesses de grupos dominante. Esse é o demônio que
torna a pessoa muda. Ele precisa ser expulso.
Jesus
sentia compaixão do povo, que vivia e vive tão enganado. Ele fez a sua parte e pediu-nos
que fizesse a nossa, ao menos rezando para que o Senhor mande mais operários
para cuidar do Reino de Deus.
E
o evangelista narra uma estratégia de alienação do povo usada pelos fariseus:
“É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios”. Como não tinham como
levar o povo a desacreditar em Jesus, apelaram dizendo que ele age impulsionado
pelas forças do mal. Acontece que essa mentira não “cola”, pois demônio não
expulsa demônio. Um reino dividido contra si mesmo, logo se acaba.
A
segunda coisa que o Evangelho narra é o forte apelo de Jesus a rezarmos pedindo
operários para a colheita, pois a messe é grande e os trabalhadores são poucos.
E ele mesmo dá o exemplo: “Jesus percorria todas as cidades e povoados,
ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todo tipo
de doença e enfermidade”.
Rezar
é tão fácil, e no entanto nós nos esquecemos de atender a esse pedido de Jesus.
Estamos no ano sacerdotal, celebrando 150 anos de morte de S. João Maria
Vianney, padroeiro dos sacerdotes. O objetivo do ano sacerdotal é nos levar a
rezar mais pelos sacerdotes e pelas vocações sacerdotais. Vamos pedir ao Senhor
que nos envie mais sacerdotes e que santifique os padres que temos.
Certa
vez, dois rapazes brasileiros foram passear no Japão. Um deles sabia falar um
pouco de japonês e se tornou intérprete do outro que não sabia. Lá, justamente
o que não sabia japonês gostou de uma garota japonesa. Voltando para o Brasil,
ele estudou japonês e aprendeu essa língua difícil, unicamente para corresponder-se
com a menina. No fim, os dois se casaram.
Quando
nós amamos uma causa, fazemos tudo por ela. Jesus amava a sua vocação, por isso
se dedicava a ela dia e noite. “Jesus percorria todas as cidades e povoados,
ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todo tipo
de doença e enfermidade”. O amor é assim, torna fácil o que é difícil. Muita
gente se admira de o padre não se casar; o amor vai além, e é mais forte do que
o casamento em si.
Que
Maria Santíssima, a Rainha dos sacerdotes, nos ajude a orar muito pela vocação
sacerdotal, pois “a messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi,
pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!”
A
messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário