20 de Maio - Quarta -
Evangelho - Jo 17,11b-19
Bom dia!
Algum dia já se
perguntou por que não faltam debates ofensivos e às vezes agressivos quando o
assunto é religião? Já notou que até com certa insistência, programas, novelas,
mini séries, (…) que abordam temas “polêmicos” se limitam apenas a mostrar um ponto
de vista? Que mal as pessoas, ou melhor, um pequeno grupo de pessoas vê em se
ter uma religião? Será que o que é abordado nesses noticiários é a religião ou
erros que qualquer um pode ter independente de sua religião ou falta de
religião podem cometer? (…) Eu lhes dei a tua mensagem, mas o mundo ficou com
ódio deles porque eles não são do mundo, como eu também não sou.
Quantas novelas já nos
apresentaram caricaturas de pessoas tão devotas que beiravam o fanatismo (ou
seria loucura)? Tão “devotas”, ou melhor, loucas, que em nome de Deus tomavam,
nas tramas, o direito de julgar, difamar e até mesmo condenar as pessoas? Quem
não recorda da personagem Perpétua na novela Tieta?
Nos dramas e nos
filmes são aumentados fatos e características pessoais, ou seja, o mocinho não
é só bonzinho, ele é o mais bonzinho de toda novela; e o vilão é aquele que não
tem nenhuma qualidade. Quem não recorda o personagem FLORA, interpretado por
patrícia Pillar?. Mesmo assim, reconhecemos que realmente existe gente bem
próximo aquilo que vemos, mas os erros que vemos não são de sua religião ou do
que crêem, mas sim do livre arbítrio sem regras de quem as pratica.
Esse dom dado a nós,
chamado de livre arbítrio, nos permite fazermos aquilo que nos convém, fazer ou
não fazer; falar ou não falar e inclusive, crer ou não crer, talvez isso
explique “Estar no mundo, mas não ser do mundo”.
“(…) ‘Tudo é
permitido’, mas nem tudo convém. “Tudo é permitido”, mas nem tudo edifica.
Ninguém busque o seu próprio interesse, mas o do outro”. (I Coríntios 10,
23-24)
É notável e também é
interessante o tamanho incômodo que ficam algumas pessoas (fato que independe
que religião), por ver a dedicação religiosa dos outros. São brincadeiras,
chacotas, apelidos, risos, gozações que de forma alguma devem desmotivar a
nossa fé. Essa “vergonha” ou “sentimento que somos ETs” não deve nos desmotivar
ou nos fazer esconder dos que realmente precisam de ajuda.
Essa perseguição acaba
gerando reflexos em nossas vidas. Quando esta com outras pessoas ao seu redor,
ao passar em frente a uma igreja, você faz o sinal da cruz sem se esconder para
isso? A pressão exercida pelos meios de comunicação gerou num determinado
público a vergonha de dizer que tem fé. Apesar disso, não podemos nos desistir
de andar.
“Estamos no mundo, mas
não sejamos do mundo”! Sendo assim não podemos cair na tentação de viver a
responder as ofensas ou aos questionamentos (como alguns andam fazendo) com
fugas ou agressividade. Somos convidados, como pessoas diferentes, a responder
com sabedoria, sorrisos, bênçãos e no último caso com silêncios para que nenhum
deles se perca. (…) Tomei conta deles; e nenhum se perdeu. Pois não é nada
cristão ofender quem bate a sua porta oferecendo um livro, uma palavra pelo
simples fato dele (a) não pertencer a sua identidade ou crença. Diga bom dia!
Responda “Vá com Deus!”
“(…) Uma resposta
calma aplaca a ira, a palavra dura atiça o furor” (Provérbios 15,1)
Esse é o mundo que
infelizmente construímos e que temos a missão de refazê-lo. Como posso ter medo
de anunciar a palavra, mas temos destemor de sobra para gestos como fofocas,
correções infundadas, especulações, disputas, inveja, (…)? Por que é que
sobra-nos tempo para coisas que não levam a nada, mas não temos tempo para
estender a mão a quem precisa de ajuda, de um consolo, de uma oração? E isso
deve começar em mim!
Jesus nos confiou à
missão de tentar mudar o que ele mais prezava nesse mundo. Algo que valeu a
pena o seu sacrifício – Nós!
Ele roga que sejamos
um! Unidos a ele como ele é ao Pai!
Um Imenso abraço fraterno.
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