01 de Junho- Segunda - Evangelho -
Mc 12,1-12
Segunda-feira, 1 de junho de 2015
Justino
Tobias 1,3; 2,1b-8: Tobias procedia com sinceridade
Salmo 111: Felizes os que temem o Senhor
Marcos 12,1-12: Agarraram o filho querido e o mataram
1 Atravessava Jesus os campos de trigo num dia
de sábado. Seus discípulos, tendo fome, começaram a arrancar as espigas para
comê-las. 2 Vendo
isto, os fariseus disseram-lhe: Eis que teus discípulos fazem o que é proibido
no dia de sábado. 3 Jesus
respondeu-lhes: Não lestes o que fez Davi num dia em que teve fome, ele e seus
companheiros, 4 como
entrou na casa de Deus e comeu os pães da proposição? Ora, nem a ele nem
àqueles que o acompanhavam era permitido comer esses pães reservados só aos
sacerdotes. 5 Não
lestes na lei que, nos dias de sábado, os sacerdotes transgridem no templo o
descanso do sábado e não se tornam culpados? 6 Ora,
eu vos declaro que aqui está quem é maior que o templo. 7 Se
compreendêsseis o sentido destas palavras: Quero a misericórdia e não o
sacrifício... não condenaríeis os inocentes. 8 Porque
o Filho do Homem é senhor também do sábado. 9 Partindo
dali, Jesus entrou na sinagoga. 10 Encontrava-se
lá um homem que tinha a mão seca. Alguém perguntou a Jesus: É permitido curar
no dia de sábado? Isto para poder acusá-lo. 11 Jesus
respondeu-lhe: Há alguém entre vós que, tendo uma única ovelha e se esta cair
num poço no dia de sábado, não a irá procurar e retirar? 12 Não
vale o homem muito mais que uma ovelha? É permitido, pois, fazer o bem no dia
de sábado.
COMENTÁRIO
A parábola dos vinhateiros assassinados revela a história de
infidelidade do povo ao amor do Senhor. Muitos profetas enviados de Deus haviam
sido rechaçados e assassinados pelos dirigentes políticos e religiosos. A causa
do rechaço esta em que estes mensageiros, falando em nome de Javé,
colocavam em evidência a infidelidade do povo e seus dirigentes à aliança
realizada com ele. Todo profeta, todo mensageiro que fale em nome de Deus e
questione o status social, nunca é bem visto; acabe se tornando uma pessoa
sumamente indesejada, por isso é necessário eliminá-la. A parábola coloca às
claras que até mesmo o filho do dono da vinha não foi respeitado. Ao contrário:
se é o herdeiro, com maior razão é preciso eliminá-lo para ficar com tudo, sem
que nada estorve os interesses dos gananciosos. Esta foi e continua sendo a sorte
de muitos homens e mulheres que ao longo da história da humanidade e da igreja
foram assassinados por encarar os pecados do povo e de seus dirigentes e por
lembrar a fidelidade à mensagem de Deus. Existem em nosso país, lugar de
trabalho ou âmbito de atividades, situações parecidas às relatadas na parábola?
Que nos corresponde fazer frente ao ódio homicida que continua ameaçando e
assassinando a tantos profetas da justiça e da dignidade humana?
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