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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Por que nos aproximamos de Jesus?-Alexandre Soledade

02 de Junho- Terça - Evangelho - Mc 12,13-17


Bom dia!
No site da CNBB é apresentada a seguinte reflexão inicial: “(…) Dois pontos nos são sugeridos pelo Evangelho de hoje. O primeiro é: por que nos aproximamos de Jesus? Condenamos as autoridades porque mandaram pessoas até Jesus para o apanharem em alguma palavra, mas muitas vezes nos aproximamos de Jesus para a satisfação de nossos interesses pessoais e não para o encontro pessoal com aquele que é nosso Deus e que nos ama com amor eterno”.
O que pertence a Deus em nossa vida, no nosso dia-a-dia, no nosso trabalho, no serviço comunitário que prestamos? Qual é o motivo que nos tem atraído a sua presença? Da hora que levanto, tomo meu café da manhã (quando tenho tempo ou condição) e chego ao trabalho, em que momento tenho para dar a Deus o que é Dele?
Quem vai a missa aos domingos cumpre uma doce obrigação de todo católico; quem clama ao seu santo nome através da oração ou do louvor não deixa de ser ouvido, mas quais são os reais motivos que me levam a missa e quais são os motivo que aumentam minha vontade de rezar? Um cristão não á reconhecido pelo que pede e tão pouco por estar na missa, num grupo ou pastoral e sim, se tenta, a cada dia, ser uma pessoa melhor, que resiste cada vez mais eficientemente às tentações, que conhece suas limitações, mas não as usa como escudo para continuar errando…
Cristão verdadeiro é o que retira o véu dos seus olhos e começa a entender que o que há de Deus em mim é muito maior que qualquer coisa que eu possa conquistar ou comprar.
 “(…) Mas, todas as vezes que o coração se converte ao Senhor, o véu é tirado. Pois o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade. Todos nós, porém, com o rosto descoberto, refletimos a glória do Senhor e, segundo esta imagem, somos transformados, com uma glória cada vez maior, pelo Espírito do Senhor”. (II Coríntios 3, 16-18)
O esforço, a dedicação, a força de vontade fazem parte das armas dos cristãos. Isso entra em conflito com a preguiça, a apatia e a fraqueza na vontade de lutar. Quantos de nós exercemos nossa perseverança ao rezarmos nosso terços no caminho do trabalho dentro do ônibus apertado, no entanto quando vamos de carro ao serviço, no conforto, o espaço reservado do terço é ficar pendurado no retrovisor? Quantos de nós sentamos do lado de uma pessoa na missa pra poder acompanhar juntos as leituras da missa, mas tendo uma bíblia em casa, não dedicamos nem cinco minutos diários para lê-la?
Ser cristão dentro da igreja é fácil. E no domingo também, mas a proposta de Santo Inácio de Antioquia é que possamos viver a semana como se fosse uma extensão do domingo. Dar a Deus o domingo, por uma hora é fácil, mas será que temos essa mesma vontade ao desligarmos a TV no horário do Big Brother ou de outros programas que poderiam ser substituídos por uma boa leitura, um bom filme, uma conversa em família?
Não estou dizendo que assistir TV é ruim, mas não posso reclamar se meu tempo é aproveitado sem verificar o que é prioritário. Tem gente que não vai a escola por causa do fim de uma novela que reprisará no sábado; gente que endividada, não aceita um determinado emprego por orgulho ou pelo que vão pensar, gente que mente tanto que nem mesmo ela sabe o que é verdade em sua vida…
É isso que vemos na primeira leitura. Um homem de Deus, cego pelo orgulho, que recusa ajuda e duvida até mesmo dos seus
“(…) Quando entrou em minha casa, o cabrito começou a balar. Chamei minha mulher e perguntei-lhe: ‘De onde vem este cabrito? Não terá sido roubado? Devolve-o a seus donos, pois não temos o direito de comer coisa alguma roubada’. Ela respondeu-me: ‘É um presente que me foi dado além do salário’. Mas não acreditei nela e insisti que o devolvesse aos patrões, ficando bastante contrariado por causa disso. Ela então replicou: ‘Onde estão as tuas esmolas? Onde estão as tuas obras de justiça? Vê-se bem em ti o que elas são”. (Tobias 2, 13-14)
Esse orgulho e vaidade que também cativamos também não são de Deus. Cativemos o que é de Deus. Esforcemo-nos para abandonar o que não é Dele.
Um imenso abraço fraterno!


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