26 de Maio - Terça - Evangelho - Mc 10,28-31
SEGUIMENTO
GRATUITO
A preocupação de Pedro e dos outros discípulos com a recompensa que haveriam de receber, por serem seguidores de Jesus, tem sua razão de ser. Eles haviam deixado para trás família, profissão, projetos pessoais, para seguir o chamado do Mestre. Quem haveria de garantir-lhes o sustento? Qual seria o futuro deles, já que não estava em jogo o recebimento de benefícios financeiros? A pobreza de Jesus não lhes permitia nutrir ilusões. Ele não podia dar o que não tinha. Segui-lo significava tornar-se pobre como ele.
A preocupação de Pedro e dos outros discípulos com a recompensa que haveriam de receber, por serem seguidores de Jesus, tem sua razão de ser. Eles haviam deixado para trás família, profissão, projetos pessoais, para seguir o chamado do Mestre. Quem haveria de garantir-lhes o sustento? Qual seria o futuro deles, já que não estava em jogo o recebimento de benefícios financeiros? A pobreza de Jesus não lhes permitia nutrir ilusões. Ele não podia dar o que não tinha. Segui-lo significava tornar-se pobre como ele.
A
resposta de Jesus é compreensível à luz da experiência das primeiras
comunidades cristãs. Estas conseguiram libertar-se do que possuíam, e se
dispuseram a colocar tudo em comum, realizando uma efetiva comunhão de bens e
de relações interpessoais. Por isso, quem aderia ao Senhor, mesmo desfazendo-se
de seus bens, não corria o risco de ver-se na indigência. A própria comunidade
viria em socorro de suas necessidades.
Em
decorrência disto, quem se tornava discípulo, mesmo tendo deixado tudo,
receberia, já neste mundo, o cêntuplo como recompensa, participaria dos bens
comuns, e teria sempre alguém para acudi-lo, quando necessário.
O
seguimento gratuito acaba sendo recompensado. Não segundo os esquemas mundanos
de acumulação de bens, mas conforme o esquema de partilha, característico do
Reino.
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