QUINTA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 2015
Jesus Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote
Emílio, Justo, Germano
Gênesis 14,18-20: Fez
surgiu pão e vinho
Salmo 109: Tu és
sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque
1Coríntios 11,23-26:
Toda vez que comem e bebem, proclamam a morte do Senhor
Lucas 9,11b-17: Comeram
todos e ficaram satisfeitos.
11 Logo que a multidão o soube, o foi seguindo;
Jesus recebeu-os e falava-lhes do Reino de Deus. Restabelecia também a saúde
dos doentes. 12 Ora,
o dia começava a declinar e os Doze foram dizer-lhe: Despede as turbas, para
que vão pelas aldeias e sítios da vizinhança e procurem alimento e hospedagem,
porque aqui estamos num lugar deserto. 13 Jesus
replicou-lhes: Dai-lhes vós mesmos de comer. Retrucaram eles: Não temos mais do
que cinco pães e dois peixes, a menos que nós mesmos vamos e compremos
mantimentos para todo este povo. 14 (Pois
eram quase cinco mil homens.) Jesus disse aos discípulos: Mandai-os sentar,
divididos em grupos de cinquenta. 15 Assim
o fizeram e todos se assentaram. 16 Então
Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu, abençoou-os,
partiu-os e deu-os a seus discípulos, para que os servissem ao povo. 17 E
todos comeram e ficaram fartos. Do que sobrou recolheram ainda doze cestos de
pedaços.
COMENTÁRIO
O alimento é a primeira urgência de todo ser vivo. Em todas as culturas
a vida se organiza em todo do alimento. Na maior parte dos rituais se partilha
o alimento, seja de maneira simbólica ou em ceias especiais. Por esta razão, o
alimento é considerado sagrada, expressão da vida e de tudo aquilo que a
sustenta. A celebração de Jesus Cristo como sumo e eterno sacerdote, nasce da
memória que o alimento tem na vida cristã. Na última ceia Jesus nos entrega sua
vida no símbolo do pão e do vinho. A mesa da partilha com os pecadores, os
pobres e os cobradores de impostos muda a maneira de se relacionar entre os
marginalizados e se converte em símbolo de unidade entre os seres humanos e com
Deus. O alimento multiplicado torna realidade a esperança da multidão, que
recebe o alimento cotidiano enquanto recebe o alimento espiritual. Essa realidade
sagrada manifestada no alimento, na mesa, no pão e no vinho, se consagra na
pessoa de Jesus como ungido a serviço de Deus a serviço do ser humano. Fazemos
de nosso alimento diário um momento de consagração de nossa vida?
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