SÁBADO, 23 DE MAIO DE 2015
Desiderio
Atos 28,16-20.30-31:
Viveu em Roma pregando o reino de Deus
Salmo 10: Os bons verão
teu rosto, Senhor
João 1,20-25: Este é o
discípulo que dá testemunho.
20 Ele fez esta declaração que confirmou sem
hesitar: Eu não sou o Cristo. 21 Pois,
então, quem és?, perguntaram-lhe eles. És tu Elias? Disse ele: Não o sou. És tu
o profeta? Ele respondeu: Não.22 Perguntaram-lhe
de novo: Dize-nos, afinal, quem és, para que possamos dar uma resposta aos que
nos enviaram. Que dizes de ti mesmo? 23 Ele
respondeu: Eu sou a voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor,
como o disse o profeta Isaías (40,3). 24 Alguns
dos emissários eram fariseus. 25 Continuaram
a perguntar-lhe: Como, pois, batizas, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o
profeta?
COMENTÁRIO
Pedro e Paulo são figuras exemplares, modelos supremos para os
discípulos de todos os tempos. Paulo, prisioneiro em Roma, pelo menos vigiado
por um soldado romano, aproveita as circunstâncias para anunciar o evangelho
aos judeus que vivem em Roma. Como aconteceu em outras ocasiões, alguns aceitam
a proposta. Outro, pelo contrário, se mostram céticos e se distanciam. Paulo
cita Isaías 6, 9-10, para descrever esta situação de resistência à mensagem
salvadora que lhes anuncia. Segundo a tradição, Paulo morreu mártir na
perseguição de Nero, no ano 66. Pedro também segue os passos de Paulo, ainda
que em estilo diferente. Paulo é o grande missionário itinerante, enquanto
Pedro é a garantia da estabilidade da comunidade. Porém, os dois são peças
fundamentais na tarefa da evangelização. Muitos homens e mulheres ao longo da
história do cristianismo viveram experiências similares às de Pedro e Paulo e
confirmaram com sua vida a autenticidade do seu anúncio. Esta herança de sangue
mártir constitui um verdadeiro desafio para nós nas diversas situações em que
realizamos o anúncio da boa nova.
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