REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 01/08/2019
-Mateus 13,47-53
"O REINO DOS CÉUS É AINDA SEMELHANTE A UMA REDE..."
Olhando para o Evangelho que a liturgia nos convida a refletir no dia de hoje, nós vamos ver a última parábola que vem acompanhada de explicação. O conteúdo coincide com o do trigo e do joio.
O Reino de Deus estava presente e atuante em Jesus, na sua Pessoa e no seu trabalho. Por meio de parábolas, ele procura ilustrar ao povo o sentido da sua presença no meio dele.
Cada uma das parábolas visa esclarecer um outro aspecto desse mistério.
A parábola da rede insiste no desfecho do reinado, como nos foi ensinado já na parábola do joio : o fogo acabará com o joio e com os peixes maus. Jesus não hesitou em empregar estas imagens que fazia parte de sua cultura e que o evangelista quis conservar. Não tenta ameaçar nem infundir terror, mas ressaltar o extraordinariamente importante, que é o dom que se oferece e o decisivo da resposta da pessoa.
Com esta interessante conclusão das parábolas, o evangelista parece tranquilizar seus cristãos procedentes do judaísmo, fazendo -os ver Boa Notícia não veio fazer da cultura e tradição religiosa de seus antepassados uma tábua aplainada e sem arestas, e sim exatamente o contrário: veio infundir nelas um novo e inesperado vigor. Jesus o entendeu desde o princípio, e assim o ensinou a seus discípulos, que o reino de Deus devia fazer parte dos valores da cultura, que são valores que provinham do próprio Deus. Se algum judeu dava o passo para a proposta de Jesus, não tinha razão para perder os valores multisseculares de sua cultura. Toda ela era um dom que havia de colocar à disposição do Reinado de Deus, que não vinha destruir, e sim construir sobre o que o ser humano havia conseguido até aquele momento.
Como os pássaros do céu que vêm fazer seus ninhos no arbusto da montanha, no Reino de Deus todas as culturas e tradições religiosas da terra são com o de casa: bem-vindas, reconhecidas e chamadas a unir-se à causa de Jesus. Assim meus amados irmãos deve ser também na Igreja que está a seu serviço. A causa do pobre e do excluído é o critério de discernimento que tornará possível o encontro, a harmonia e o diálogo inter-religioso. Este é o lugar comum e o macro ecumenismo, onde existe lugar para todos os trabalhadores do Reino de Deus.
As parábolas nos falam de uma descoberta por acaso e outra, fruto do esforço. Assim é o Reino: de um lado, é dom gratuito de Deus e, de outro, fruto da procura e do esforço humano.
A parábola de hoje oferece-nos um ensinamento religioso básico que inclui uma admoestação.
Assim como encontramos diferentes peixes no mar, do mesmo modo encontramos na história todos os tipos de homens, idéias, projetos e intenções, isolados ou em conjunto. Há homens bons e maus, honestos e exploradores e, muito frequentemente, nada há que nos indique que o bem prevalece; ao contrário, houve vezes em que o mal teve grande ascendência na história.
Meus irmãos e irmãs: Jesus nos lembra que Deus é um Deus de justiça e que é o único juiz permanente e digno de confiança. A justiça humana pode falhar, e de fato falha muitas vezes, mas a justiça de Deus é infalível, mesmo que às vezes se faça esperar.
PERMANECEMOS NA SANTA PAZ DE DEUS
-- Adélio Francisco.
Conheça a minha página de reflexão sobre o Evangelho. Nela eu publico minhas reflexões sobre o Evangelho do dia.
BASTA CLICAR NO LINK
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-Mateus 13,47-53
"O REINO DOS CÉUS É AINDA SEMELHANTE A UMA REDE..."
Olhando para o Evangelho que a liturgia nos convida a refletir no dia de hoje, nós vamos ver a última parábola que vem acompanhada de explicação. O conteúdo coincide com o do trigo e do joio.
O Reino de Deus estava presente e atuante em Jesus, na sua Pessoa e no seu trabalho. Por meio de parábolas, ele procura ilustrar ao povo o sentido da sua presença no meio dele.
Cada uma das parábolas visa esclarecer um outro aspecto desse mistério.
A parábola da rede insiste no desfecho do reinado, como nos foi ensinado já na parábola do joio : o fogo acabará com o joio e com os peixes maus. Jesus não hesitou em empregar estas imagens que fazia parte de sua cultura e que o evangelista quis conservar. Não tenta ameaçar nem infundir terror, mas ressaltar o extraordinariamente importante, que é o dom que se oferece e o decisivo da resposta da pessoa.
Com esta interessante conclusão das parábolas, o evangelista parece tranquilizar seus cristãos procedentes do judaísmo, fazendo -os ver Boa Notícia não veio fazer da cultura e tradição religiosa de seus antepassados uma tábua aplainada e sem arestas, e sim exatamente o contrário: veio infundir nelas um novo e inesperado vigor. Jesus o entendeu desde o princípio, e assim o ensinou a seus discípulos, que o reino de Deus devia fazer parte dos valores da cultura, que são valores que provinham do próprio Deus. Se algum judeu dava o passo para a proposta de Jesus, não tinha razão para perder os valores multisseculares de sua cultura. Toda ela era um dom que havia de colocar à disposição do Reinado de Deus, que não vinha destruir, e sim construir sobre o que o ser humano havia conseguido até aquele momento.
Como os pássaros do céu que vêm fazer seus ninhos no arbusto da montanha, no Reino de Deus todas as culturas e tradições religiosas da terra são com o de casa: bem-vindas, reconhecidas e chamadas a unir-se à causa de Jesus. Assim meus amados irmãos deve ser também na Igreja que está a seu serviço. A causa do pobre e do excluído é o critério de discernimento que tornará possível o encontro, a harmonia e o diálogo inter-religioso. Este é o lugar comum e o macro ecumenismo, onde existe lugar para todos os trabalhadores do Reino de Deus.
As parábolas nos falam de uma descoberta por acaso e outra, fruto do esforço. Assim é o Reino: de um lado, é dom gratuito de Deus e, de outro, fruto da procura e do esforço humano.
A parábola de hoje oferece-nos um ensinamento religioso básico que inclui uma admoestação.
Assim como encontramos diferentes peixes no mar, do mesmo modo encontramos na história todos os tipos de homens, idéias, projetos e intenções, isolados ou em conjunto. Há homens bons e maus, honestos e exploradores e, muito frequentemente, nada há que nos indique que o bem prevalece; ao contrário, houve vezes em que o mal teve grande ascendência na história.
Meus irmãos e irmãs: Jesus nos lembra que Deus é um Deus de justiça e que é o único juiz permanente e digno de confiança. A justiça humana pode falhar, e de fato falha muitas vezes, mas a justiça de Deus é infalível, mesmo que às vezes se faça esperar.
PERMANECEMOS NA SANTA PAZ DE DEUS
-- Adélio Francisco.
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