22 de Maio - Sexta -
Evangelho - Jo 21,15-19
Bom dia!
Ao recordar o que
escrevi ontem, esse evangelho acaba me fazendo refletir muito nossas respostas
ao convite de Deus, pois cada um de nós, sem exceção, por vezes também fomos
questionados por Deus sobre nosso o amor que temos a Ele e a seu projeto.
Esses dias me peguei
reclamando de coisas pequenas e corriqueiras na lida com meu filho, que a idade
(4 anos) e a máxima curiosidade o fazem insistentemente desobedecer os pedidos
nossos. Puxa vida! Como brigamos com aqueles que nós amamos?
Ver meu filho fazer
algo que eu e minha esposa já o alertarmos que não deveria ser feito nos deixa
extremamente irritados. A curiosidade de ver como um brinquedo funciona por
dentro valia a pena a bronca que levaria em seguida. Talvez!
Nem tudo que a
curiosidade nos convida nos dará um feedback positivo. No caso do meu filho,
sobrou um canto de sofá, um castigo e um sermão. Foi nesse momento que me
perguntei: E Deus? Como Ele responde minhas “curiosidades”?
“(…) Tú me amas”?
Refleti que por vezes,
no relacionamento com os outros, nos comportamos como o administrador infiel.
Pedimos perdão a Deus de nossas falhas, mas não temos a mesma tolerância nas
falhas dos outros.
Noto também que nos
comportamos como crianças “birrentas” daquelas que adoram dar escândalo em
supermercado, de se jogar no chão na frente das pessoas, dar faniquito, quando
não conseguimos o que desejamos. Comportamo-nos como crianças de quatro anos,
imaturas, que desejam tudo, mas não tem o mesmo empenho para trabalhar para se
obter o que tanto deseja. Por vezes queremos um “Deus” avô ou avó que fará tudo
que eu quiser e que estragará a educação que os pais lutam para dar
Peço muito a Deus e
com certeza continuarei a pedir, mas o que realmente preciso pedir?
“(…) Tú me amas”?
Conheço um senhor que
me ensinou sua filosofia família. Dizia ele: “Se preciso, luto para ter, se
apenas quero, dá par esperar”.
“(…) Pedi e se vos
dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. Porque todo aquele que pede,
recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á”. (Mateus 7, 7-8)
Amar a Deus “da boca
pra fora”, como Pedro o fez antes da tríplice negação, fazemos todos os dias
quando me cerco de desejos egoísta e fúteis. Se coordeno e não formo novos que
me sucedam, não trabalhei direito. Se meu orgulho vale mais que o bem maior e
coletivo, não sou cristão; Se sou padre, ministro ou catequista e realizo minha
atribuição de cara amarrada, dando trabalho, sendo contra tudo, criticando os
diferentes, por que raios digo que faço o que Deus quer?
“(…) Tú me amas”?
Sem o Espírito Santo
não dá para amar!!
Domingo é pentecostes,
faça uma prece! Peça uma nova efusão na sua vida! É só abrir a porta do
coração. Deus vai entrar…
“(…) Eis que estou à
porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua
casa e cearemos, eu com ele e ele comigo”. (Apocalipse 3, 20)
Não há tempo e nem
idade. Comecemos a pedir o que precisamos e depois o que queremos.
Um Imenso abraço
fraterno. Bom fim de semana!
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