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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Deus é Justo -Alexandre Soledade


Bom dia!
Vejo uma profunda ligação dessa passagem com algo que ocorreu com Jonas e os Ninivitas.
“(…) Jonas foi pela cidade durante todo um dia, pregando: Daqui a quarenta dias Nínive será destruída. Os ninivitas creram (nessa mensagem) de Deus, e proclamaram um jejum, VESTINDO-SE DE SACOS DESDE O MAIOR ATÉ O MENOR. A notícia chegou ao conhecimento do rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou o manto, COBRIU-SE DE SACO E SENTOU-SE SOBRE A CINZA. Em seguida, foi publicado pela cidade, por ordem do rei e dos príncipes, este decreto: Fica proibido aos homens e aos animais, tanto do gado maior como do menor, comer o que quer que seja, assim como pastar ou beber. Homens e animais se cobrirão de sacos. TODOS CLAMEM A DEUS, EM ALTA VOZ; DEIXE CADA UM O SEU MAU CAMINHO E CONVERTA-SE DA VIOLÊNCIA QUE HÁ EM SUAS MÃOS. Quem sabe, Deus se arrependerá, acalmará o ardor de sua cólera e deixará de nos perder! Diante de uma tal atitude, vendo como renunciavam aos seus maus caminhos, DEUS ARREPENDEU-SE DO MAL QUE RESOLVERA FAZER-LHES, E NÃO O EXECUTOU”. (Jonas 3, 4-10)
Deus, em muitas narrativas do antigo testamento, é apenas mencionado pela dureza da sua justiça aos que preferem o mal; no novo testamento, Jesus esforça-se em apresentar o Deus amoroso e compassivo. O Evangelho de hoje reafirma a presença soberana do Deus justo.
Quando acontecem as fatalidades do dia-a-dia clamamos ardentemente pela justiça divina, mas quando somos nós os grandes opressores, pedimos a Sua misericórdia. Deus nunca, nem no novo e nem no antigo testamento deixou de olhar com justiça sendo assim compreensível a idéia que realmente precisamos TAMBÉM mudar.
Algo me chamou muito atenção numa fala de um padre da minha comunidade: “Será que somente rezar é suficiente”? Trazer essa reflexão é importante, pois nos trás de volta ao compromisso que temos com minha própria salvação e com a dos que me cercam sendo assim, inconcebível a idéia de salvação sem a cruz.
O mais engraçado é que todos sabem o que é certo e o que é errado, mas por que então não fazemos somente o correto? Passamos boa parte de o nosso tempo a justificar, para mim mesmo e para os outros, os atos e gestos (erros) que eu desde o começo sabia que não era para serem feitos. Sabemos que é errado, mas não conseguimos deixar de fazer… “(…) Ai de você, cidade de Corazim! Ai de você, cidade de Betsaida! Porque, SE OS MILAGRES QUE FORAM FEITOS EM VOCÊS TIVESSEM SIDO FEITOS NAS CIDADES DE TIRO E DE SIDOM, OS SEUS MORADORES JÁ TERIAM ABANDONADO OS SEUS PECADOS HÁ MUITO TEMPO”.
Iniciamos hoje o mês missionário e com ele a reflexão que precisamos antes de tudo começar pela conversão daquele (a) que vemos no espelho todos os dias. Talvez se conseguirmos convertê-lo (a) ou pelo menos fazê-lo (a) cair menos vezes, conseguiremos ter um mundo melhor.
Precisamos muito que isso aconteça, pois Deus é Justo e também será justo com nossa luta em buscarmos sermos alguém melhor do que já somos hoje.
Uma possível conclusão: Se sei o que é errado e tenho convicção disso devo começar minha caminhada de dentro pra fora. Sendo assim…
“(…) Além disso, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos”. (Filipenses 4,8)
Um imenso abraço fraterno.


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