TERÇA
FEIRA DA 33ª SEMANA DO TC 19/11/2013
1ª
Leitura Filipenses 2, 12-18
Salmo
Apocalípse 3,21 “Ao vencedor concederei
assentar-se comigo no meu trono,assim como eu venci e me assentei com meu Pai
no seu trono”
Evangelho
João 15,18-21; 16, 1-3
A Palavra "mundo" é largamente empregada pelo evangelista
João, mas as vezes com sentido diferente, neste evangelho por exemplo, mundo
não é o planeta ou a Obra da Criação, mas sim o mundo do mal, dos que
deliberadamente se opõe a Verdade que Deus revelou em Jesus. Odiar é o
contrário do Amar, o amor quer a Vida do outro e a sua alegria, o Ódio quer a
morte e a destruição daquele que é odiado.
O homem quer um Deus forte e poderoso, um ser de moral irrepreensível,
seguidor da lei de Moisés, um Deus que privilegie os justos e santos, e que
castigue implacavelmente os injustos e pecadores. Um Deus que continue a ter
uma raça escolhida, exemplo de pessoas boas, sinceras, e que por isso mesmo são
sempre abençoadas com longa vida, e bens materiais. Um Deus que se valorize e
que não se misture com os míseros mortais.
O primeiro problema na relação da comunidade judaica tradicional com
Jesus, Ele não atende essa expectativa e ainda por cima, se relaciona com
pessoas que nem de longe fazem parte da "raça escolhida e Nação
Santa". Mas o que provocou o ódio e a rejeição a Jesus por parte dos
Judeus tradicionais, foi ele ter se apresentado como Filho de Deus, o grande
esperado e não havia outro.
Os seguidores autênticos de Jesus o
imitam em tudo, ensinam suas palavras, realizam as mesmas obras, ou seja, dão
continuidade á Missão de Jesus tornando-se assim a prova inequívoca de que
Jesus ressuscitou, está vivo e caminha com eles. Quem odeia a alguém, quer ver
esse alguém morto, esmagado e destruído para sempre, e alguém que lembre4 essa
presença, só fará aumentar o ódio dos seus opositores.
Na contemporaneidade essa rejeição e
esse ódio por Jesus, seu evangelho e seu reino, continua. Muda-se a referência,
os Judeus conservadores o odiavam porque ele não correspondia ao modelo de
Messias que eles acreditavam, a partir de suas tradições e da escritura, já o
homem da pós modernidade quer um Jesus que seja á sua imagem e semelhança,
adequado a um estilo de vida que privilegie a busca de prazer, de realização
pessoal, em um egocentrismo exacerbado onde o homem é o deus de si mesmo.
Qualquer postura,
pensamento ou atitude que contrarie tudo isso, irá atrair ódio e rejeição. O
discípulo de Jesus sempre navega contra a correnteza!
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