16 de Novembro - Evangelho - Lc 18,1-8
Esta parábola sobre a
persistência na oração tem muitas semelhanças com a parábola do homem que
acorda o vizinho no meio da noite (11,5-8). O contexto aqui é de conforto e
incentivo para os discípulos, enquanto esperam a vinda do Filho de Deus.
"Continuai a rezar, não vos desanimeis", é a ordem do Mestre! Pedir
sempre, mesmo que pareça que Deus não está nos ouvindo.
O juiz é totalmente
inescrupuloso, não se deixando guiar nem pela lei divina nem pela humana. A
viúva está pedindo apenas seus direitos; pela lei judaica, ela pertencia ao
grupo dos indefesos especiais que deveriam ter prioridade (Dt 24,17-22). A
recusa do juiz em agir pode ter sido devida à preguiça, ao medo do adversário
dela, ou por ela não ter importância a seus olhos. Finalmente, ele é levado a
fazer justiça por medo das conseqüências para si mesmo, se ela persistir no
pedido. Jesus compara a insensibilidade do juiz com o cuidado que Deus dispensa
a seus eleitos. Se o juiz injusto agirá depois de pedidos persistentes, que
dirá Deus? Mas o atraso de uma resposta à oração e, em especial aqui, o atraso
da vinda do Filho do Homem, pode fazer com que os seguidores de Jesus desistam.
Quando o Mestre vier, alguns terão perdido a fé.
Prezados irmãos. Neste
Evangelho, a mensagem central de Jesus para nós é a insistência que devemos ter
nas nossas orações. Ele disse que devemos rezar com fé, humildade e
insistência. Aquela viúva insistiu tanto que o juiz teve de lhe fazer justiça,
não porque ele estava disposto a cumprir a justiça, mas para não ser mais
incomodado.
Veja. Mesmo que você
não esteja recebendo aquela graça que você vem pedindo a Deus todo dia,
continue pedindo. Insista. Peça todo dia mais peça com mais fé e mais
humildade, até você conseguir. Foi o próprio Cristo quem aconselhou a fazer
assim, inclusive deu exemplo, conforme citamos no início.
Sal.
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