Jesus tinha o hábito de orar em lugares afastados das
multidões. Era assim que Ele recarregava as baterias e se preparava para os
desafios do seu ministério.
Às vezes Ele orava num monte. E foi num monte que Ele fez
uma importante oração.
Cristo precisava escolher um grupo de pessoas a quem
denominaria de apóstolos. Seriam seus discípulos especiais, um tipo de
tropa de elite cristã que daria continuidade ao seu ministério.
A essa altura, Cristo já tinha uma multidão de discípulos,
pessoas que o admiravam e o seguiam. Então, como escolher aqueles que se
tornariam seus apóstolos?
Por isso Ele orou.
E orou uma noite inteira. Ele pediu a Deus que O orientasse
na escolha, que não O deixasse errar. Havia muita coisa em jogo, Deus precisava
participar daquela decisão.
No dia seguinte a escolha foi feita. E dentre os doze nomes
escolhidos, lá estava o de Judas Iscariotes.
Esse episódio nos ensina duas grandes lições. A primeira
delas é que Deus precisa participar de nossas decisões. A vida é muito incerta,
muito inconstante, não dá pra confiar unicamente em nossos “instintos”.
Ter Deus como nosso “consultor de decisões” é simplesmente
tudo. Não há coisa melhor.
A segunda lição é que nem sempre as respostas de Deus são
aquilo que esperamos.
Quem poderia imaginar que depois de uma noite inteira orando
Deus orientasse Jesus a escolher justamente Judas, o traidor?
Mas o fato é que essa foi a resposta de Deus.
Uma resposta vinda de sua soberania, de sua capacidade de
ver o que não vemos e não enxergamos. E porque não vemos e não enxergamos, às
vezes não entendemos.
Uma coisa é certa: quando incluímos Deus nas nossas
decisões, temos paz, porque sabemos que Ele sempre sabe o que faz.
Afinal, …todas as coisas cooperam para o bem daqueles que
amam a Deus…( Romanos 8:28 )
Rapaz, nunca tinha pensado nisso! Jesus orava como homem ou como Deus? faça uma próxima reflexão sobre isso.
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