Efésios 2,19-22 – “a
dignidade dos santos,”
Jesus
Cristo veio ao mundo para nos dar a dignidade dos santos, isto é, dos filhos de
Deus, que é Santo. Portanto, somos da família de Deus integrantes do Seu reino
imaterial. Assim sendo, São Paulo nos garante que somos pedras vivas do
edifício espiritual que tem como fundamento os apóstolos e profetas e o próprio
Jesus como pedra principal. Mesmo que ainda estejamos aqui na terra podemos nos
considerar parte desta habitação espiritual e, assim, não somos mais
considerados estrangeiros nem migrantes no reino de Deus que se edifica aqui na
terra. Conscientes de que em Cristo somos novas criaturas, restauradas
pelo poder da sua Ressurreição, nós caminhamos em busca da santidade. Pelo
poder do Espírito Santo nos tornamos morada de Deus e juntos formamos um
templo santo no Senhor. O fato de sermos da família
de Deus significa que pertencemos à linhagem do céu e o nosso destino final é a
pátria que nos foi prometida pelo Pai. – Você tem consciência de que é
morada de Deus e templo do Espírito Santo? – Você acha que pode separar a sua
vida espiritual da sua vida material, física? – O que o seu corpo material faz
é aquilo que o seu espírito aconselha? –
Salmo
18 – “Seu som ressoa e se espalha em toda a terra”
A
primeira manifestação de Deus se dá por meio da natureza que proclama a Sua
glória e a Sua beleza. Tudo nos fala de Deus! O universo inteiro, o firmamento,
a noite, o dia, a chuva, o sol, as estrelas, a lua são para nós mais que
discursos e palavras são a prova do amor infinito de Deus para com o homem,
objeto da Sua atenção. Nem precisamos de muitas evidências, nem de muito
falatório: mesmo que nada ouçamos, até mesmo que não possamos ver nem tocar,
nós podemos intuir, perceber em nós mesmos (as) a grandeza e o poder de Deus.
Evangelho
– Lucas 6, 12-19 – “a escolha dos doze”
Jesus
precisava de continuadores para a Sua obra aqui na terra e sabia da
grande responsabilidade que teria em escolher dentre muitos, os doze apóstolos
que seriam as colunas da Sua Igreja. Por isso, Ele subiu à montanha para orar
pedir ao Pai o discernimento da Sua escolha. Passou a noite em oração e quando
desceu estava seguro de que os escolhidos eram seguramente aqueles que o Pai
Lhe havia indicado. Apesar das diferenças de temperamento e até de caráter, dos
defeitos e virtude, eram aqueles os que o Pai escolhera para continuar a Sua
obra de salvação. Todos teriam a sua função, por isso, até Judas teve o seu
papel específico no plano de Salvação de Deus. Os apóstolos que foram
escolhidos caminharam com Jesus e aprenderam com Ele a ter intimidade com o Pai
confiando em que também receberiam a orientação do Espírito Santo. Com
Jesus nós também aprendemos a orar para saber a vontade de Deus confiando no
discernimento feito, embora haja os desacertos. No entanto, acontece que
muitas vezes nós oramos e fazemos o discernimento, mas no primeiro contratempo
começamos a duvidar da nossa oração e do direcionamento que nos foi dado. Jesus
nunca duvidou de que a Sua escolha fosse segundo a vontade do
Pai, mesmo que entre os escolhidos houvesse traidor, covardes
e incrédulos. Para nós fica o exemplo de Jesus e quando subirmos a montanha
para orar estejamos certos de que lá o Senhor nos dará a orientação
segura. Assim, quando descermos da montanha, poderemos enfrentar a multidão, os
traidores e covardes com serenidade e segurança. – Você
também costuma subir a montanha para rezar ao Pai antes de tomar suas decisões? –
Você confia no direcionamento do Senhor, mesmo quando há algum contratempo? –
Você tem segurança na sua oração?
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