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domingo, 27 de outubro de 2013

A escolha dos doze - Helena Serpa


Efésios 2,19-22 –  “a dignidade dos santos,

Jesus Cristo veio ao mundo para nos dar a dignidade dos santos, isto é, dos filhos de Deus, que é Santo. Portanto, somos da família de Deus integrantes do Seu reino imaterial. Assim sendo, São Paulo nos garante que somos pedras vivas do edifício espiritual que tem como fundamento os apóstolos e profetas e o próprio Jesus como pedra principal. Mesmo que ainda estejamos aqui na terra podemos nos considerar parte desta habitação espiritual e, assim, não somos mais considerados estrangeiros nem migrantes no reino de Deus que se edifica aqui na terra. Conscientes de que em Cristo  somos novas criaturas, restauradas pelo poder da sua Ressurreição, nós caminhamos em busca da santidade. Pelo poder do Espírito Santo  nos tornamos morada de Deus e juntos formamos um templo santo no Senhor. O fato de sermos da família de Deus significa que pertencemos à linhagem do céu e o nosso destino final é a pátria que nos foi prometida pelo Pai.  – Você tem consciência de que é morada de Deus e templo do Espírito Santo? – Você acha que pode separar a sua vida espiritual da sua vida material, física? – O que o seu corpo material faz é aquilo que o seu espírito aconselha? –


Salmo 18 – “Seu som ressoa e se espalha em toda a terra”
A primeira manifestação de Deus se dá por meio da natureza que proclama a Sua glória e a Sua beleza. Tudo nos fala de Deus! O universo inteiro, o firmamento, a noite, o dia, a chuva, o sol, as estrelas, a lua são para nós mais que discursos e palavras são a prova do amor infinito de Deus para com o homem, objeto da Sua atenção. Nem precisamos de muitas evidências, nem de muito falatório: mesmo que nada ouçamos, até mesmo que não possamos ver nem tocar, nós podemos intuir, perceber em nós mesmos (as) a grandeza e o poder de Deus.


Evangelho – Lucas 6, 12-19 – “a escolha dos doze”

Jesus precisava de continuadores para a Sua obra aqui na terra  e sabia da grande responsabilidade que teria em escolher dentre muitos, os doze apóstolos que seriam as colunas da Sua Igreja. Por isso, Ele subiu à montanha para orar pedir ao Pai o discernimento da Sua escolha. Passou a noite em oração e quando desceu estava seguro de que os escolhidos eram seguramente aqueles que o Pai Lhe havia indicado. Apesar das diferenças de temperamento e até de caráter, dos defeitos e virtude, eram aqueles os que o Pai escolhera para continuar a Sua obra de salvação. Todos teriam a sua função, por isso, até Judas teve o seu papel específico no plano de Salvação de Deus. Os apóstolos que foram escolhidos caminharam com Jesus e aprenderam com Ele a ter intimidade com o Pai confiando em que  também receberiam a orientação do Espírito Santo. Com Jesus nós também aprendemos a orar para saber a vontade de Deus confiando no discernimento feito, embora haja os desacertos.  No entanto, acontece que muitas vezes nós oramos e fazemos o discernimento, mas no primeiro contratempo começamos a duvidar da nossa oração e do direcionamento que nos foi dado. Jesus nunca duvidou de que   a Sua escolha fosse segundo a vontade do Pai,  mesmo que entre os escolhidos houvesse   traidor, covardes e incrédulos. Para nós fica o exemplo de Jesus e quando subirmos a montanha para orar  estejamos certos  de que lá o Senhor nos dará a orientação segura. Assim, quando descermos da montanha, poderemos enfrentar a multidão, os traidores e covardes com serenidade e segurança. – Você também costuma subir a montanha para rezar ao Pai antes de tomar suas decisões?  – Você confia no direcionamento do Senhor, mesmo quando há algum contratempo? – Você tem segurança na sua oração? 


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