SÁBADO DA X SEMANA DO TEMPO
COMUM 15/06/2013
1ª Leitura 2Coríntios 5,
14-21
Salmo 102 (103)”O Senhor é
bom e misericordioso”
Evangelho Mateus 5, 33-37
Meus pais sempre nos
chamaram a atenção com rigor, quando na infância ou adolescência, diante de
alguma dúvida, por parte deles, a gente Jurava por Deus. Era como se fosse um
palavrão proibido lá em casa.
Pela vida afora cansei de
ouvir juramentos desse tipo, para cobrir mentiras e enganos pois, jurar por
Deus é uma forma de desarmar quem está nos questionando. É usar de maneira
banal e leviana o Santo nome de Deus.
O evangelho de hoje trata
dessa questão, pois os antigos de Israel, dentro do Judaísmo, costumavam jurar
por Deus, mas o faziam dentro de um ritualismo e sem nenhuma falsidade. Jesus
vai abolir esse costume antigo e orienta para que não se jure nem por Deus e
por nenhuma coisa sagrada relacionada com Deus. Talvez porque naquele tempo
também havia os espertalhões que faziam um juramento falso, usando o Santo nome
de Deus para trapacear ou fazer algum negócio escuso.
Jesus parte da premissa de
que nas relações fraternas não deve lugar para a desconfianças, pois elas devem
ser pautadas pela sinceridade onde o SIM é sincero, e o o NÃO também. Como diz
em outro evangelho, “seja o vosso sim sim, o vosso não não”. Nos Sacramentos
manteve-se alguns Juramentos feitos diante de Deus, entre eles o do Matrimônio
onde os noivos fazem o consentimento e dizem SIM um ao outro, diante de Deus.
Como já vimos na reflexão de
ontem, em muitos casos esse SIM é ignorado, esquecido e desprezado, e após a
separação se une a outras pessoas, em uma união adulterada. Há o SIM que pais e
padrinhos proferem no rito Batismal de seus Filhos e afilhados, mas nesses dois
sacramentos, quanta falsidade e enganação! O Santo nome de Deus é banalizado e
ridicularizado, na conduta dos que se apresentam diante dele para receber um
Sacramento.
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