16 de agosto
Postado por JOSÉ MARIA MELO
Evangelho - Mt 19,3-12
- 1a. Leitura – Josué 24, 1-13 – “retrospectiva de vida”.
Por meio de Daniel Deus recorda ao Seu povo a trajetória de vida dos seus pais, desde Abraão, Isaac e Jacó, sua entrada e saída da escravidão do Egito. Dá-lhe consciência de todas as maravilhas e prodígios realizados por Ele na travessia do deserto até a chegada a Jericó, terra prometida. Tudo o que possuíam lhes foi dado por Deus, terra, cidades, plantações e frutos numa demonstração de que Ele providencia o essencial para todas as necessidades. Se nós também fizéssemos o exercício de olhar para trás e enxergar a trajetória da nossa vida, da vida da nossa família, de todos os acontecimentos da nossa história, iríamos, com certeza, perceber que a cada instante, e em toda a dificuldade, a mão de Deus esteve sobre nós. A nossa história não começou em nós, nem tampouco irá terminar conosco. Antes de nós existiram os nossos ancestrais com quem Deus fez uma Aliança de Amor. Josué reuniu as tribos de Israel para que tomassem conhecimento de toda a sua história. Assim também nós poderíamos fazer quando nos reunimos em família: recordar para os mais jovens o nosso itinerário de vida dando a eles testemunho da providencia do Senhor. Esta, com certeza, é uma maneira segura de passarmos para as futuras gerações a nossa experiência, que lhes serviria como aprendizado. Que nós possamos perceber como este trecho se torna atual na nossa vida! - Faça uma retrospectiva da vida da sua família e da sua comunidade e anote o que “os seus olhos veem”.- O que você terá para contar aos seus filhos e netos? Registre tudo. Você precisa escrever a sua história.
Salmo 135 – “Eterna é a sua misericórdia!”
O amor de Deus é eterno porque é constante e nunca se acaba. Em qualquer situação que nós estejamos, mesmo em pecado, Deus nos ama e espera por nós. A misericórdia é uma característica deste amor infinito. Por Amor foi que Jesus deu a vida por nós e é com Amor que Ele espera pacientemente que nós reconheçamos a sua bondade infinita. Demos graças ao Senhor, porque ele é bom!
Evangelho – Mateus 19, 3-12 – “a integridade do matrimonio”
“Cada matrimônio é certamente fruto do livre consenso do homem e da mulher, mas a sua liberdade traduz em ato a capacidade natural inerente à sua masculinidade e feminilidade. A união realiza-se em virtude do desígnio do próprio Deus, que os criou homem e mulher, dando-lhes o poder de unir para sempre aquelas dimensões naturais e complementares das suas pessoas. A indissolubilidade do matrimônio não deriva do compromisso definitivo dos contraentes, mas é intrínseca à natureza do "poderoso vínculo estabelecido pelo Criador" (João Paulo II, Catequese de 21 de Novembro de 1979, n. 2).
O que mantém a integridade do matrimônio são a reciprocidade, a amizade, e a vivência de um mesmo ideal em conformidade com a Palavra de Deus. Deus faz aliança com o homem e a mulher para perpetuar a espécie, não apenas procriando, mas difundindo o Seu amor no mundo e deu a esse homem e a essa mulher o encargo de se unirem para povoar a terra e nela espalhar a semente do Seu amor, por meio dos filhos que gerarem. Por isso, Jesus recusa ver o matrimônio a partir de permissões ou restrições legalistas. Ele reconduz o matrimônio ao seu sentido fundamental: aliança de amor e, como tal, abençoada por Deus, e com vocação de eternidade. Marido e mulher são igualmente responsáveis por uma união que deve crescer sempre. No entanto, Jesus mesmo é quem nos fala: “existem homens incapazes para o casamento”. Nem todos estão preparados para enfrentarem os desafios de uma vida a dois, por isso, percebemos que em muitos casamentos não foi bem aprofundada a questão da complementaridade entre o homem e a mulher. Jesus adverte para que o compromisso seja conscientemente assumido diante de Deus que faz dos dois, uma só carne. “O que Deus uniu o homem não separe”. Esta Palavra deve servir de base para um discernimento muito maior entre aqueles que escolhem a sua vocação. Uma vez unidos, juntos, completados, quem poderá separá-los? - Se você escolheu ou ainda não escolheu sua vocação, o que é que o Espírito lhe revela sobre isso? - Você está certo (a) de que o que Deus une o homem não separa?
Helena Serpa
- 1a. Leitura – Josué 24, 1-13 – “retrospectiva de vida”.
Por meio de Daniel Deus recorda ao Seu povo a trajetória de vida dos seus pais, desde Abraão, Isaac e Jacó, sua entrada e saída da escravidão do Egito. Dá-lhe consciência de todas as maravilhas e prodígios realizados por Ele na travessia do deserto até a chegada a Jericó, terra prometida. Tudo o que possuíam lhes foi dado por Deus, terra, cidades, plantações e frutos numa demonstração de que Ele providencia o essencial para todas as necessidades. Se nós também fizéssemos o exercício de olhar para trás e enxergar a trajetória da nossa vida, da vida da nossa família, de todos os acontecimentos da nossa história, iríamos, com certeza, perceber que a cada instante, e em toda a dificuldade, a mão de Deus esteve sobre nós. A nossa história não começou em nós, nem tampouco irá terminar conosco. Antes de nós existiram os nossos ancestrais com quem Deus fez uma Aliança de Amor. Josué reuniu as tribos de Israel para que tomassem conhecimento de toda a sua história. Assim também nós poderíamos fazer quando nos reunimos em família: recordar para os mais jovens o nosso itinerário de vida dando a eles testemunho da providencia do Senhor. Esta, com certeza, é uma maneira segura de passarmos para as futuras gerações a nossa experiência, que lhes serviria como aprendizado. Que nós possamos perceber como este trecho se torna atual na nossa vida! - Faça uma retrospectiva da vida da sua família e da sua comunidade e anote o que “os seus olhos veem”.- O que você terá para contar aos seus filhos e netos? Registre tudo. Você precisa escrever a sua história.
Salmo 135 – “Eterna é a sua misericórdia!”
O amor de Deus é eterno porque é constante e nunca se acaba. Em qualquer situação que nós estejamos, mesmo em pecado, Deus nos ama e espera por nós. A misericórdia é uma característica deste amor infinito. Por Amor foi que Jesus deu a vida por nós e é com Amor que Ele espera pacientemente que nós reconheçamos a sua bondade infinita. Demos graças ao Senhor, porque ele é bom!
Evangelho – Mateus 19, 3-12 – “a integridade do matrimonio”
“Cada matrimônio é certamente fruto do livre consenso do homem e da mulher, mas a sua liberdade traduz em ato a capacidade natural inerente à sua masculinidade e feminilidade. A união realiza-se em virtude do desígnio do próprio Deus, que os criou homem e mulher, dando-lhes o poder de unir para sempre aquelas dimensões naturais e complementares das suas pessoas. A indissolubilidade do matrimônio não deriva do compromisso definitivo dos contraentes, mas é intrínseca à natureza do "poderoso vínculo estabelecido pelo Criador" (João Paulo II, Catequese de 21 de Novembro de 1979, n. 2).
O que mantém a integridade do matrimônio são a reciprocidade, a amizade, e a vivência de um mesmo ideal em conformidade com a Palavra de Deus. Deus faz aliança com o homem e a mulher para perpetuar a espécie, não apenas procriando, mas difundindo o Seu amor no mundo e deu a esse homem e a essa mulher o encargo de se unirem para povoar a terra e nela espalhar a semente do Seu amor, por meio dos filhos que gerarem. Por isso, Jesus recusa ver o matrimônio a partir de permissões ou restrições legalistas. Ele reconduz o matrimônio ao seu sentido fundamental: aliança de amor e, como tal, abençoada por Deus, e com vocação de eternidade. Marido e mulher são igualmente responsáveis por uma união que deve crescer sempre. No entanto, Jesus mesmo é quem nos fala: “existem homens incapazes para o casamento”. Nem todos estão preparados para enfrentarem os desafios de uma vida a dois, por isso, percebemos que em muitos casamentos não foi bem aprofundada a questão da complementaridade entre o homem e a mulher. Jesus adverte para que o compromisso seja conscientemente assumido diante de Deus que faz dos dois, uma só carne. “O que Deus uniu o homem não separe”. Esta Palavra deve servir de base para um discernimento muito maior entre aqueles que escolhem a sua vocação. Uma vez unidos, juntos, completados, quem poderá separá-los? - Se você escolheu ou ainda não escolheu sua vocação, o que é que o Espírito lhe revela sobre isso? - Você está certo (a) de que o que Deus une o homem não separa?
Helena Serpa
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