23 de julho
Estando
Jesus ocupado com as coisas do seu Pai, vieram chamar-lhe porque a sua família
estava precisando falar com Ele. Parece que Jesus foi rude com a sua própria
mãe? Ele fez como um professor que estando em plena aula não atende a ninguém
que vem a porta da sua classe por precisar falar algo de importante, embora
esteja perturbando ou interrompendo por instantes o seguimento de raciocínio e
o bom andamento da explicação que ele está fazendo.
Jesus
era assim. Às vezes jogava pesado mesmo. Isso para que pudéssemos entender a
linha de raciocínio que Ele usava para nos explicar o caminho, a verdade e a
vida. Então Ele responde: "Todo
aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha
irmã e minha mãe."
Porque,
caros irmãos, muitas vezes, os nossos familiares os nossos filhos, nossos
irmãos, não agem verdadeiramente como nossos irmãos. E outra pessoa que nem é
da nossa família, age mais como nosso irmão do que os nossos irmãos de sangue.
É uma triste realidade que nos acontece, e que é fruto das mazelas da natureza
humana. Pode acontecer de você encontrar em outras pessoas o apoio e o carinho
que não encontra em sua própria família. Isso acontece porque essas estranhas
pessoas agem de acordo com a vontade de Deus Pai, e os seus familiares agem ao
contrário. Não creio que isso estivesse ocorrendo com Jesus naquele dia, mas
Ele só quis nos mostrar que para ser seu amigo, seu irmão, ser
próximo dEle como um familiar, é indispensável que façamos a vontade do Pai que
é: amar uns aos outros como Ele nos amou, tratando uns aos outros como
gostaríamos de ser tratados.
Sal
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