Bom dia!
Bem aventurados… Sim! Somos agraciados, pois cremos em Deus e
depositamos Nele a nossa confiança de um dia, uma semana, um mês, (…) ainda
melhor. Vendo dessa forma, começamos a semana em que refletiremos o amor de
Deus por sua criatura através do Coração humano e divino de Jesus.
A passagem das bem-aventuranças nos faz pensar que na verdade em nossas
fraquezas habita nossa fortaleza. Quando digo fraqueza não estou me referindo a
pecados ou falhas. Refiro-me aos nossos medos, sentimentos não preenchidos, angústias…
Pensar que Deus habita onde não imaginamos que Ele estaria nos gera um grande
conforto.
É difícil de imaginar Deus no mendigo que pede uma esmola na rua? Será
que vejo a imagem de Deus naquele que paga por uma pena na prisão? Consigo ver
Seus santos traços na criança que faz malabares no semáforo?
Sim! É tremendamente difícil vê-LO nesses exemplos ofertados e outros
que passaram no nosso pensamento. Nossos olhos não vêem, pois nosso coração
acostumou a não sentir.
Existe um trecho da condenação de Jesus em que Pedro, aquele que disse
que o seguiria aonde Ele fosse, por medo, resigna-se apenas a olhá-lo de longe.
“(…) Prenderam-no então e conduziram-no à casa do príncipe dos
sacerdotes. PEDRO SEGUIA-O DE LONGE“. (Lucas 22, 54)
A grande diferença entre nós e aquele que a vida e as opções feitas por
seus pais ou por eles mesmos fizeram, É A DISTANCIA com qual acompanham a
Jesus. Dinheiro não repara essa distância, tão pouco constrói outro caminho,
apenas através da DIGNIDADE, do RESPEITO e do DIREITO SENDO CUMPRIDO poderão
obter.
“(…) O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e gozo no
Espírito Santo“. (Romanos 14, 27)
Acreditar em Deus é esperar numa recompensa futura, mas não fazer as
boas obras pensando em obtê-la, pois se assim fizéssemos de que valeu nossa boa
vontade se no fundo era fruto de um INTERESSE? Mudar o paradigma hoje poderá
garantir a vida amanhã.
Voltemos àquela reflexão: Deus habita em nossa fraqueza
O mundo nos ensinou (e ainda ensina) a sermos racionais e frios como aqueles
precisam ser ao lidar dia-a-a-dia com a morte, a doença, as calamidades, a
fome… Quando não sofremos mais com a angústia do irmão que pede, quando não
lutamos mais pela justiça de quem merece, quando fechamos os olhos ao
sofrimento, o mundo nos chama de fortes, adaptados, preparados. Pensar no outro
passou a ser um grande sinal de fraqueza e ao depararmos e conflitarmos esse
grande paradigma provavelmente encontraremos a mão de Deus. “(…) Felizes as
pessoas que têm o coração puro, pois elas verão a Deus. – Felizes as pessoas
que trabalham pela paz, pois Deus as tratará como seus filhos”.
Fazendo uma ultima reflexão: QUANTO MAIS CRESCE O NÚMERO DE BOTÕES E
FUNÇÕES DOS NOSSOS CONTROLES-REMOTOS, MENOS GENTE SE ENGAJA NA LUTA EM FAVOR DE
QUEM MAIS PRECISA.
Bem aventurados somos nós que persistimos em acreditar.
Um imenso abraço fraterno!
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