Dia 02 de fevereiro
Lc 2,22-40
Luz para iluminar as nações.
Hoje celebramos com alegria a festa da
Apresentação do Senhor. O Evangelho narra a cena. É o que nós contemplamos no
quarto mistério gozoso do terço.
Nós admiramos a fidelidade da Família de
Nazaré em cumprir os mandamentos religiosos.
Maria e José foram ao Templo e
entregaram o filho para Deus. Foi como se dissessem: “Senhor, tome este menino,
ele é do Senhor. Pode fazer dele o que o Senhor quiser”.
Esse mesmo gesto os nossos pais fizeram
conosco no dia do nosso Batismo, consagrando-nos a Deus. Dali para frente,
passamos a ser propriedade de Deus. Nós não pertencemos a ninguém, nem a nós
mesmos, mas exclusivamente a Deus. Não podemos fazer da nossa vida o que bem
entendermos, pois ela não é nossa.
Entretanto, infelizmente acontece com
freqüência de nos esquecermos da nossa consagração batismal, e passamos a
conduzir a vida como se ela fosse só nossa!
Por isso que dois de fevereiro é o dia
em que nós acendemos uma vela e recordamos o nosso batismo, renovando os nossos
compromissos batismais.
Conforme disse o Profeta Simeão, chegou
a Luz que veio iluminar as nações. Essa Luz nos iluminou no Batismo e nos
tornou um reflexo dela, para iluminar o mundo. Somos como uma antena de
televisão: recebemos de Cristo as mensagens e as transmitimos para as pessoas.
Hoje é dia de regular a antena, a fim de que esteja bem sintonizada em Cristo.
“Cristo, a luz do céu, em ti quer habitar. Deixa a luz do céu entrar!”
“Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos”.
Ou como disse Maria Santíssima: “Eis aqui a escrava do Senhor. Faça-se em mim
conforma a tua Palavra”. A espada que atravessou o coração de Maria foi
conseqüência da sua fidelidade a Deus.
Certa vez, uma professora primária deu
um trabalho diferente para seus alunos. Pediu que, no dia seguinte, cada um
pegasse um vasinho qualquer, tipo potinho de margarina vazio, colocasse terra
nele e trouxesse para a escola.
No dia seguinte, ela levou um punhado de
feijão bom para semente, deu um grãozinho para cada criança e disse: “Enterrem
o feijãozinho, ponham o vasinho na quarto de dormir, reguem todos os dias, mas
não mexam no vasinho”.
Algumas semanas depois, todas as
crianças se surpreenderam com o mesmo fenômeno: o pezinho de feijão crescia,
não reto para cima, mas inclinado para a janela. É a lei da botânica chamada
heliocentrismo: o crescimento em direção à luz do sol.
Como as plantas precisam da luz, nós
também precisamos da Luz de Deus, que é Cristo. A diferença é que nós somos
livres, e devemos procurar por nossa iniciativa essa Luz, e formar as crianças
e jovens em direção a ela.
Todas as mães e todos os pais têm muito
a ver com o futuro dos seus filhos e filhas. A família é a formadora das
pessoas. Não basta levar os filhos ao batismo, é preciso educá-los na fé
cristã. “O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de
Deus estava com ele”.
Luz para iluminar as nações.
Padre Queiroz
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