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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

“Jesus e os fariseus” - Claudinei M. Oliveira.




Segunda - feira, 28  Janeiro  de 2013.
Evangelho:  Mc 3, 22-30

            Os fariseus tentavam encontrar um meio para denunciar Jesus. O objetivo deles era livrar da pessoa de Jesus. Mas por que os fariseus tentavam eliminar um rapaz de origem humilde? O que Jesus fazia que os deixassem  fora de si? Por que comparava Jesus com o maligno?  Será por que seus princípios eram colocados em xeque ou por que Jesus denunciava seus privilégios?  
O Libertador tinha uma proposta de vida para a humanidade. Não suportava ver os irmãos sendo corrompido pelo poder opressor. Jesus sentia a opressão vivida pelo seu povo. Não era justo que uns acumulassem poder e bens materiais à custa dos mais fracos, que os tratassem como animais, que torturassem os humildes em prol de causa que pudesse trazer regalias. Desse modo, alguns detentores de poder sentiam ameaçados pelas ações de Jesus.
Os Fariseus chegam blasfemar contra o Espírito Santo quando “diziam que ele estava possuído por Beelzebu e expulsava os demônios pelo poder do chefe dos demônios”.  Como não tinham palavras e nem um plano diferente em dar cabo na vida de Jesus  comparava-O com o príncipe dos demônios. Quantas vezes fazemos a mesma coisa com nosso Deus! Quantas vezes cobramos respostas rápidas para nossos problemas e não chegam como gostaríamos e para compensar o desespero bombamos palavras horríveis para Deus! Também agimos como os fariseus. Culpamos o Criador pelo fracasso, pelos maus negócios, pelas confusões e encrencas que entramos e pelas vaciladas na vida. Sempre culpamos alguém e esta pessoa culpada sempre é Deus.
Falta no coração do homem algo importante para sentir a presença do santificador, deveria abrir as portas do coração e deixar as palavras do Mestre entrar para percorrer os caminhos da  vida; como o sangue que corre nas veias do homem partindo do coração, as palavras poderosas de Jesus deveriam percorrer a alma do homem, mostrando caminhos certos a serem seguidos.
Mas Jesus saiu da pressão dos fariseus afirmando "Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se divide internamente, ele não consegue manter-se. Se uma família se divide internamente, ela não consegue manter-se. Assim também, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, ele não consegue manter-se, mas se acaba”. Usando palavras simples, de modo simples, Jesus deu uma resposta direta para os fariseus.  Na verdade não tem como dividir o próprio mal, a mesma coisa pode acontecer na família, se os pais e filhos não se respeitam mutuamente, se não existir a moral e a ética na família, ela deixa de existir. Para que haja a fraternidade e a hombridade os membros da família devem respeitar uns aos outros. Na mesma sintonia e na mesma harmonia o povo de Deus deve crescer junto e não procurar a divisão.
Portanto, o espírito de Jesus é santificador que junta às pessoas em torno da mesma missão. A missão do homem consiste na vivência fraternal, na cordialidade e na fraternidade. Mas para viver de modo exemplar a fraternidade, a cordialidade e a fraternidade o homem deve beber o sangue de Cristo  crucificado para dar vivacidade em suas ações. Veja que os fariseus não aceitavam a presença do Libertador, lutaram até encontrar motivos fúteis para pedir sua condenação, fizeram tudo isso de modo impensado e por ter um coração fechado para o novo do novo Homem que é Jesus. Fique em paz e seja feliz no Cristo amoroso. Amém!
Claudinei M. Oliveira

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