Dia 02 de Outubro de 2017
Evangelho de Mt 18,1-5.10.
A todo instante, Jesus nos chama a sermos construtores de um mundo melhor, a sermos promotores da vida, esvaziando de nós mesmos, para elevar o outro! Para atendermos a este chamado de Jesus, precisamos em primeiro lugar, nos despir das nossas vaidades, das nossas manias de grandezas, ter um coração puro, como o coração de uma criança!
Em toda a sua trajetória terrena, Jesus foi itinerante, Ele não tinha sequer um lugar para recostar a cabeça, identificando-se com os pobres, uma identificação, que vem lá do seu nascimento. Jesus nasceu pobre, e foi para os podres que Ele dirigiu o seu primeiro olhar, para os pastores, pessoas simples que nem eram reconhecidas pela a sociedade, mas que se tornaram grandes aos olhos de Deus. Eles foram os primeiros a acolher Jesus e a anunciar o seu nascimento!
Jesus está sempre a nos revelar a sua predileção pelos os pequeninos, e quem são estes pequeninos a quem Ele se refere? Não são somente as crianças, são todos aqueles que o mundo despreza, quem é pequeno aos olhos do mundo, é grande aos olhos de Deus!
No evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, os discípulos perguntaram a Jesus: “Quem é o maior no Reino dos Céus?”. Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, se não converterdes e não vos tornardes como uma criança, não entrareis no reino dos céus”. Com essas palavras, Jesus repreende os discípulos, censurando sua mania de grandeza.
Mesmo tendo deixado tudo para seguir Jesus, os discípulos ainda não haviam entrado na dinâmica do Reino, eles deram espaço para que a vaidade crescesse neles. Na visão deles, o seguimento a Jesus, traduzia em realização pessoal, tanto é, que quando Jesus lhes revelou o desfecho da sua trajetória terrena, eles se inquietaram discutindo entre si, qual deles seria o maior, quem ocuparia o lugar do Mestre.
Embora convivendo diretamente com Jesus, os discípulos ainda não haviam entendido o seu messianismo, continuavam presos à mentalidade egoística do mundo. A grande preocupação deles, não era com a promoção da vida do outro, e sim, com a promoção pessoal.
Quando deixamos de viver de forma simples, é sinal de que já fomos pegos, pelo o grande mal, da vaidade. A vaidade distorce a nossa imagem e semelhança de Deus, nos torna artificiais, nos faz passar uma imagem falsa de nós, com a finalidade de impressionar o outro, de nos aparentar grandes.
Quanto mais conhecemos os ensinamentos de Jesus, mais vamos valorizando o que é simples, aprendendo a viver, do jeito que Jesus viveu.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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Sugiro fazer a correção da palavra "podres" que saiu erroneamente no lugar de "pobre".
ResponderExcluirBelíssima reflexão!
Fiquemos na paz!
Obrigada! Foi um erro na digitação, não tem como eu corrigi-lo, só poderá fazer isso, o administrador do blog. Peço desculpa aos leitores; Olívia Coutinho
ResponderExcluirDEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.