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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

O dia depois de amanhã-Alexandre Soledade

24/10/2017
Lc 12,35-38  
 E se fosse hoje, como Ele me encontraria?
O evangelho não apresenta o terror ou o medo como meio de viver a vida. Muita gente por esse pavor assoberbado enveredou-se em uma situação pouco agradável chamada fanatismo religioso. Quantos noticiários ouvimos e vemos a respeito de legiões de pessoas que se mataram acreditando que Deus estava vindo naquele dia?
Esse dia pode não ser precedido de um estrondo ou uma “desgraça” como outros tantos creem. Quantas pessoas se prendem a previsões nada interessantes como as de Nostradamus, filmes como 2012, “o dia depois de amanhã”. Sim! Em virtude das mudanças climáticas e eventualidades da natureza podem ser possíveis, mas ainda 95% do que nos acontece, vem de forma sutil e silenciosa
“(…) O Senhor desse-lhe: Sai e conserva-te em cima do monte na presença do Senhor: ele vai passar. Nesse momento passou diante do Senhor um vento impetuoso e violento, que fendia as montanhas e quebrava os rochedos; mas o Senhor não estava naquele vento. Depois do vento, a terra tremeu; mas o Senhor não estava no tremor de terra Passado o tremor de terra, acendeu-se um fogo; mas o Senhor não estava no fogo. Depois do fogo ouviu-se o murmúrio de uma brisa ligeira“. (I Reis 19, 11-12)
O importante não é saber o dia e sim estar bem no dia de hoje.
Nas últimas semanas muitas pessoas conhecidas minhas perderam pessoas importantes em suas vidas, famílias, convívio… O sopro da vida de alguns se esvaiu naturalmente pela senilidade e outros apressada por um acidente, uma doença súbita, mas algo creio que tinham em comum as súbitas e as pelo tempo: Estavam bem consigo mesmas.
Será que isso conforta? Eu creio que em parte sim, pois pesando-se suas vidas, colocando o que tinham de bom de um lado e o que precisavam melhorar do outros, creio eu que o braço da balança pendeu para o lado bom do que fizeram.
Conheci um rapaz que era dono (ou vítima) de uma boca de fumo. Sua vida não tinha nenhum brilho e ela foi apagada precocemente por um bandido. Seu último gesto antes de morrer baleado foi pular na frente da bala que atingiria seu filho. Não quero dizer ou afirmar que remiu seus erros, pois somente Deus sabe, mas na hora H, estava pronto para morrer por quem amava e que não tinha culpa por seus erros.
Somos assim. Paulo viveu isso na pele: Lutar contra a natureza humana e má e no fim sair vencedor.
“(…) Não entendo, absolutamente, o que faço, pois não faço o que quero; faço o que aborreço. E, se faço o que não quero, reconheço que a lei é boa. Mas, então, não sou eu que o faço, mas o pecado que em mim habita. Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em mim, mas não sou capaz de efetuá-lo. Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero“. (Romanos 7, 15-19)
Creio que seja daí que surgiu o lema dos alcoólicos anônimos: Por hoje não!
A luta será diária; as quedas talvez inevitáveis, mas que prevaleçamos PELO MENOS HOJE de pé. “(…) Felizes aqueles empregados que o patrão encontra acordados e preparados! Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o próprio patrão se preparará para servi-los, mandará que se sentem à mesa e ele mesmo os servirá”.
Deus virá ao nosso auxilio e como será belo aos Seus olhos se nos encontrar pelo menos levantando…
 Um imenso abraço fraterno.
 

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