14 de Dezembro de 2016
Evangelho
- Lc 7,19-23
João Batista queria ter certeza de que
era realmente Jesus, O Messias de que o povo estava falando. João estava no
cárcere, e como esperava o Messias, eis por que sentiu a necessidade
de mandar seus discípulos para interrogarem a Jesus sobre sua identidade.
A resposta de Jesus não podia ter sido
outra. Foi o mesmo que dizer: Vejam os meus prodígios! Vejam o
que estou fazendo, se eu não fosse o Messias estaria fazendo tantos milagres?
Toda a ação de Jesus era baseada nas
profecias messiânicas a sua demonstração de poder comprovava sua identidade.
Porém, alguns ficavam em dúvida. Será que é Ele mesmo?
Jesus foi O Verbo se fez carne para
tornar-nos participantes da natureza divina: Pois esta é a razão pela qual o
Verbo se fez homem, e o Filho de Deus, Filho do homem: é para que o homem,
entrando em comunhão com o Verbo e recebendo, assim, a filiação divina, se
torne filho de Deus.
Jesus anunciou em sua pregação o Juízo
do último Dia. Então será revelada a conduta de cada um e o segredo dos
corações. Será também condenada a incredulidade culpada que fez pouco caso da
graça oferecida por Deus. A atitude em relação ao próximo revelará o
acolhimento ou a recusa da graça e do amor divino Jesus dirá no último
Dia: "Cada vez que o
fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes" (Mt
25,40).
Jesus Cristo é Senhor da Vida Eterna. O
pleno direito de julgar definitivamente as obras e os corações dos homens
pertence a Ele enquanto Redentor do mundo. Ele adquiriu este direito ao passar pela morte de Cruz. O Pai
entregou "todo o julgamento ao Filho" (Jo 5,22). Ora, o Filho não veio para julgar, mas para salvar e
para dar a vida que está nele. É pela recusa da graça nesta vida que cada um já se julga a si mesmo
recebe de acordo com suas obras e pode até condenar-se para a eternidade ao
recusar o Espírito de amor. Sendo assim, na verdade Jesus não condena. Nós é
que nos condenamos.
É por isso que devemos tomar muito cuidado com a
nossa atitude diante dos chamados de Deus. Recusar o Seu convite de adesão ao
seu Plano de Amor é o mesmo que dizer: Eu não creio em Você! E quem
faz isso é porque está sob o domínio daquele que ficou conhecido pelo nome de
príncipe das trevas.
Recusar o chamado de Jesus é o mesmo que
se candidatar a condenação.
Tenha um bom dia. José Salviano
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