3º DOMINGO DO ADVENTO
Dia 11 de
Dezembro de 2016
Evangelho de
Mt11,2-11
Estamos no terceiro Domingo do advento, chamado Domingo da alegria!
O advento é um tempo de gratidão, de reafirmarmos com atitudes, o
nosso desejo de estarmos sempre com Jesus!
Neste tempo de expectativas, o nosso coração enche de júbilo para
acolher Jesus que já está no meio de nós, mas que às vezes, não nos damos conta
da sua presença em nossa vida!
Historicamente, Jesus já nasceu já esteve fisicamente entre nós,
hoje, Ele não quer mais abrigar-se na gruta fria de Belém e sim, no aconchego
do nosso coração!
Ao nos preparar para o Natal do Senhor Jesus, estamos também
nos preparando para a segunda vinda de Jesus, que pode acontecer a
qualquer momento. Quem faz
da sua vida uma oferta de amor, vive um constante Natal, por tanto, está
preparado para esta segunda vinda de Jesus.
Em meio a este
mundo tão conturbado, onde impera a competitividade, o egoísmo, Jesus vem
realimentar a nossa esperança, lembrando-nos de que Ele estará
conosco até o fim dos tempos. Mt28,20
O evangelho que
a liturgia de hoje nos convida a refletir, começa dizendo que João Batista
estava prisão. Ao ouvir falar das obras realizadas por Jesus, envia a
Ele, alguns de seus discípulos para perguntá-Lo: “És tu aquele que há de vir,
ou devemos esperar outro?” Jesus não os responde com palavras, mas manda-os
dizer a João o que eles viram e ouviram.
Provavelmente,
João Batista, como um grande profeta que era, já soubesse que aquele
homem que realiza tantas proezas, era o Messias, mas João quis que os
seus discípulos fizessem a experiência do encontro pessoal com Jesus!
No evangelho do
domingo anterior, João fala de Jesus, no texto de hoje, é Jesus quem fala de
João Batista, o profeta que continua falando ao nosso coração: “Convertei-vos e
crede no evangelho. “Eis o cordeiro de Deus.”
A prisão de
João Batista não o impediu de continuar anunciando a vinda do Messias, afinal,
ninguém consegue calar a voz de um profeta, nem mesmo a morte! Por sua
vez, Jesus também não se intimidou com a prisão de João Batista,
pelo contrário foi a sua prisão, que o encorajou a iniciar o seu ministério.
A liturgia
deste tempo, está sempre nos trazendo a figura de João Batista que é,
depois de Maria, a figura de maior relevo no tempo do advento, ele surge como
protagonista da história, pois é a partir dele que Jesus se manifesta à
humanidade. O profeta João Batista representa o antigo testamento, no
entanto, ele não se prendeu a mentalidade antiga, buscou sempre algo novo.
O texto chama a
nossa atenção sobre a importância da nossa experiência pessoal com Jesus!
É a partir desta experiência, que sentimos ampliar o nosso horizonte pois
passamos a enxergar além dos que os olhos humanos alcançam!
Os discípulos
de João, não tiveram dúvidas de que Jesus era o Messias após a
experiência que tiveram com Ele. O mesmo acontece conosco, quando
deixamos Jesus entrar na nossa vida!
Um dia, alguém
nos falou de Jesus, como João falou com os seus discípulos, contudo, só
vamos conhece-Lo de fato, através do encontro pessoal com Ele.
Imitemos o
profeta João Batista, sendo a voz que grita no deserto contra tudo e contra
todos os que insistem em manter os caminhos tortuosos como
“expressão de valores”. O nosso
caminho é o caminho da justiça, do amor, um caminho traçado
por Deus, é trilhando este caminho, que encontraremos a felicidade plena!
Que a alegria
da certeza da presença de Jesus no meio de nós, invada o nosso coração,
intensifique a nossa disposição em dar passos ao encontro Dele, no encontro com
o irmão.
Neste
tempo de preparação para o Natal, tomemos consciência da importância de
estarmos, sempre vigilantes, num processo contínuo de conversão, para que
assim, possamos transformar o nosso coração num berço aconchegante para
acolher Jesus, é nele que Ele quer fazer sua morada.
“Em verdade vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é
maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que
ele.”
João Batista, foi o profeta que preparou o povo para receber o
Messias, o batismo que ele realizava era um batismo de conversão. Jesus o
reconhecia como o maior dentre todos os profetas. Ele não teve tempo de
fazer a experiência daquele que ele anunciou, enquanto que, o menor no Reino
dos céus, que é aquele que seve, vive esta experiência, anunciando Jesus
com a própria vida, o que o torna grande dentro da sua pequenez.
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