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de Janeiro - Quarta - Evangelho - Jo 1,35-42
Bom
dia!
Ao
refletir o evangelho de hoje voltamos a insistir nesse parágrafo:
“(…)
Investir, com afinco, na animação bíblica da pastoral e em agentes e equipes
leva à instituição e à formação continuada dos ministros e ministras da Palavra
[...]; com capacitação não apenas bíblica e litúrgica, mas também técnica.
Especial atenção merece a homilia que precisa ATUALIZAR A MENSAGEM DA BÍBLIA DE
TAL MODO QUE OS FIÉIS SEJAM LEVADOS A DESCOBRIR A PRESENÇA E A EFICÁCIA DA
PALAVRA DE DEUS, NO MOMENTO ATUAL DE SUA VIDA”. (§97 Doc 94 CNBB – Diretrizes
Gerais 2011-2015)
Para
convencer André e João, Jesus usou muito mais que apenas palavras. Além de
serem indicados por João Batista, algo mais os encantou a segui-lo. O que
seria? “(…) Venham ver! – disse Jesus”
A
pergunta para essa resposta foi: Mestre aonde moras? Parece simples a resposta,
mas vai muito mais além disso.
Muita
gente ainda hoje busca a Deus na hora das dificuldades e aflições e muitos mais
que uma simples resposta de qual é o problema, pois muitas vezes já sabemos
qual é, Jesus oferece o conforto e a solução para o problema. Muito mais que o
“sermão”, Deus oferece algo que se sintetiza no “venham ver” de Jesus.
Aquele
que esta triste, abatido, desesperançoso talvez não se convença com “momentos”
ou pregações cheias de sentimentalismos, no entanto vazias. O que talvez mude
sua vida é de fato sentir o conforto que vem do alto, que de fato a farão se
sentir acolhida como canta Walmir Alencar naquela canção que narra o filho
pródigo. Talvez seja isso que a CNBB chame de eficiência e eficácia da Palavra
de Deus.
Ontem,
duas mulheres testemunhas de Jeová passaram aqui em casa e ao fim da conversa
ficaram meio que assombradas pelo fato de eu ter dado atenção para elas mesmo
eu dizendo ter uma outra religião. Deram-me aquela revista que carregam
consigo, a paz e partiram recebendo de mim um “vão em paz e que Deus as
acompanhe”. Sorridentes acenaram e partiram. Pergunta: Como é que normalmente
elas são recebidas?
Não!
Elas não conseguiram mudar minha religião, mas creio que semeei a esperança em
suas vidas. A mensagem que traziam era de preocupações com o mundo e que
deveríamos nos preparar para os sinais dos tempos. Falavam de terremotos,
desastres naturais, o desamor entre as pessoas, mas saíram da minha casa
acreditando que ainda vale à pena acreditar no mundo.
Méritos
pra mim? Claro que não! Como diria João Batista ao falar de Jesus: “(…) Aí está
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! Eu estava falando a respeito
dele quando disse: Depois de mim vem um homem que é mais importante do que eu,
pois antes de eu nascer ele já existia”.
Aquele
que vem a missa aos domingos merece ser tratado como ser único para Deus e não
confundamos isso com “paparicos”, mas com a qualidade de nosso serviço, pois
como vimos hoje, quem convenceu Pedro foi André, e só seremos igreja de verdade
se meu jeito de ser conseguir convencer aos que me cercam que de fato conheci
Jesus. “(…) Achamos o Messias. (“Messias” quer dizer “Cristo”.)”
Um
imenso abraço fraterno.
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