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terça-feira, 7 de junho de 2016

“A EXIGÊNCIA DA COMUNHÃO FRATERNA” (Pe. Jaldemir Vitório)


 (Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)


10ª SEMANA DO TEMPO COMUM – 09 de junho de 2016
Evangelho: Mateus, 5,20-26
 (Branco – Ofício do Dia)



O ensinamento de Jesus foi sempre incisivo na questão da comunhão fraterna. Este tema aparece já nas primeiras páginas da Bíblia que relatam o terrível episódio do assassinato de Abel pelas mãos de seu irmão Caim, nos primórdios da humanidade. Este fratricídio brutal e injustificado abriu a porta para todos os demais homicídios que mancharam de sangue a história da humanidade.

Quando o Decálogo declarou, de maneira inequívoca, "Não matarás", estava visando a preservação da humanidade. Sem respeito à vida, a sobrevivência dos seres humanos estaria comprometida.
           
 Os discípulos de Jesus foram confrontados com uma exigência superior à da Lei mosaica.

Era preciso dar um passo adiante e assumir a comunhão fraterna como imperativo. Dela decorria a capacidade de ser compreensivo com o outro, evitando irritar-se com ele ou jogar-lhe em rosto palavras ofensivas. O relacionamento com Deus deveria ser vivido juntamente com o relacionamento com o próximo. A oferenda a Deus seria inútil, se o coração do oferente fosse contaminado pela inimizade, e o seu relacionamento com alguém estivesse rompido.

 A reconciliação tem prioridade em relação ao culto.
           
O discípulo sensato apressa-se a cumprir a ordem do Mestre, mesmo reconhecendo que deverá superar inúmeras barreiras, para chegar à reconciliação e acontecer a comunhão.

Oração

Pai, não permitas que meu coração se feche para meu próximo, e dá-me forças para superar todas as barreiras que me impedem de viver em comunhão com ele.






Santo do Dia / Comemoração (São José de Anchieta):

 

José de Anchieta nasceu no arquipélago das ilhas Canárias no dia 19 de março de 1534. Na puberdade, Anchieta foi enviado à Universidade de Coimbra, em Portugal. Aos 17 anos fez votos como religioso e entrou para a Companhia de Jesus. Aos 18 anos, decide-se pela missão evangelizadora do Novo Mundo e inscreve-se para participar de uma missão no Brasil no ano seguinte.

Em Salvador, Anchieta tem sua primeira tarefa: ajudar na organização do Colégio de Jesus. Nesse mesmo ano, Anchieta visita pela primeira vez a aldeia de Reritiba, lugar onde vai encontrar no futuro seu repouso eterno. Anchieta segue para o litoral paulista. Ao tomar contato com a injustiça sofrida pelos nativos, Anchieta se posiciona firmemente a favor dos humilhados e ofendidos indígenas. Em 25 de janeiro de 1554, junto com Manuel de Nóbrega, Anchieta funda outra escola jesuíta, o Colégio Piratininga, núcleo do que mais tarde veio a ser cidade de São Paulo. Em 1556, Anchieta recebe sua ordenação sacerdotal em Salvador, Bahia. Logo depois ele passa um período de tempo em Reritiba, entre os índios puris e tupiniquins. Em 15 de agosto de 1579 a imagem de Nossa Senhora da Assunção, trazida de Portugal é entronizada no Santuário de Reritiba.

 No dia 9 de julho de 1597, o velho sacerdote morre vítima de um acidente fatal, ao tentar descer a escada da cela para socorrer um índio doente. O frágil e desengonçado adolescente da Espanha tinha se tomado um gigante em terras brasileiras.

Era chamado de 'paizinho' pelos indígenas; agora é chamado de "Apóstolo do Brasil" pela CNBB. É um dos pilares da civilização brasileira. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 
 REFLEXÃO

 A valorização das culturas locais, o respeito pelas tradições indígenas e seu esforço para entendê-las, a luta contra as injustiças cometidas pelos colonizadores e o amor ao projeto de Jesus foram as balizas da vida do beato Padre José de Anchieta. Peçamos hoje as bênçãos do “Apóstolo do Brasil” para todos os projetos de evangleização do nosso país.

ORAÇÃO 

São José de Anchieta que deixaste vossa pátria, família, parente, para servir a Deus sobre todas as coisas, vós que sofreste a solidão e as dificuldades de um Brasil recém descoberto, e cercastes os índios de cuidados espirituais, peço-vos exatamente por todos os índios que existem na humanidade, para que se sintam amados e protegidos, continuando assim vossa santa missão no mundo. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

 

São José de Anchieta, rogai por nós.




Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.


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