Sexta-feira, 7 de Agosto de 2015
Deuteronômio 4,32-40: Guarda os mandamentos
que vou te dar
Salmo 76: Lembrarei os prodígios do Senhor
Mateus 16,24-28: Quem perde a vida por minha
causa, a conservará
24Em seguida, Jesus disse a seus discípulos:
Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e
siga-me.25Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas aquele
que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, recobrá-la-á.26Que servirá a
um homem ganhar o mundo inteiro, se vem a prejudicar a sua vida? Ou que dará um
homem em troca de sua vida?...27Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu
Pai com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo suas obras.28Em
verdade vos declaro: muitos destes que aqui estão não verão a morte, sem que
tenham visto o Filho do Homem voltar na majestade de seu Reino.
Comentário
O seguimento de Jesus comporta duras
exigências. Em nenhum momento se trata de uma despersonalização do discípulo;
antes o contrário, se alguém tem que estar consciente de seus atos e sobretudo
ter uma forte segurança em si mesmo, deve ser o discípulo, porque deve ver a
sua vida nesta dupla dimensão: o que era antes de conhecer Jesus e sua proposta
e o que deve ser depois. Tampouco se trata de inventar cruzes. Muitos homens e
mulheres que hoje são chamados santos, tentaram diversos modos de viver esta
proposta de Jesus e se dedicaram a estilos de vida “especiais”, às vezes longe
do mundo, considerando-os “sua cruz”; hoje não é necessário isso, pois
felizmente pouco a pouco vamos entendendo que é no diário viver de cada um e da
comunidade onde devemos descobrir a cruz a carregar. Se olhamos com atenção à
realidade em que vivemos, salta à vista que a principal cruz que temos que
assumir é a injustiça em que vivem milhões de irmãos e irmãs nossos.
Desconhecer que esta é a verdadeira cruz, é simplesmente desconhecer a
realidade.
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