Terça-feira, 11 de Agosto de 2015
Deuteronômio 31,1-8: Sê forte e valente
Interlecional Dt 32: Abençoa, Senhor, a teu
povo
Mateus 18,1-5.10.12-14: Devem tornar-se como
crianças
1Depois dessas palavras, Jesus saiu com os
seus discípulos para além da torrente de Cedron, onde havia um jardim, no qual
entrou com os seus discípulos.2Judas, o traidor, conhecia também aquele lugar,
porque Jesus ia frequentemente para lá com os seus discípulos.3Tomou então
Judas a coorte e os guardas de serviço dos pontífices e dos fariseus, e
chegaram ali com lanternas, tochas e armas.4Como Jesus soubesse tudo o que
havia de lhe acontecer, adiantou-se e perguntou-lhes: A quem
buscais?5Responderam: A Jesus de Nazaré. Sou eu, disse-lhes. (Também Judas, o
traidor, estava com eles.) 10Simão Pedro, que tinha uma espada, puxou dela e
feriu o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. (O servo
chamava-se Malco.) 12Então a coorte, o tribuno e os guardas dos judeus
prenderam Jesus e o ataram.13Conduziram-no primeiro a Anás, por ser sogro de
Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano.14Caifás fora quem dera aos judeus
o conselho: Convém que um só homem morra em lugar do povo.
Comentário
Tornar-se criança é ter a disposição de
humilhar-se, de aceitar limites, evitando todo tipo de arrogância. O maior no
reino de Deus é quem se humilha como uma criança. Os ensinamentos deste
discurso vêm ilustrados com uma parábola: o pastor que sai para buscar a ovelha
perdida. Talvez em nossas comunidades atuais vivamos uma experiência distinta
das primitivas enquanto à qualidade das pessoas. Nas comunidades primitivas,
como nas igrejas minoritárias atuais, as dificuldades e problemas dos
indivíduos, o mesmo que as deserções, quando percebidas, alguns dirigentes
tinham a delicadeza de ir buscar os afastados para convencê-los a retornar ao
seio da comunidade. Porém, talvez outros não tivessem tanta disposição. A
parábola, então, centra a atenção no indivíduo que se extraviou, refletindo
assim o valor da pessoa como tal e deixando claro que cada um tem uma grande
importância e valor próprio diante do Pai. É um convite a manter uma
preocupação constante por quem se afasta; diante de um afastamento não tenhamos
a justificativa de sempre: “Faltou-lhe perseverança; desanimou...” É preciso
examinar se as ausências estão motivadas porque a igreja e a liturgia já não
são tão atrativas, ou se o nosso testemunho de vida contradiz o que pregamos.
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