07/08/2015
- 6ª. Feira XVIII semana comum – Deuteronômio 4, 32-40 – “Senhor do céu e da
terra”
Mesmo
sabendo que não entraria na terra prometida, Moisés na sua humildade dá ao povo
no deserto as prescrições do Senhor para que sejam felizes e vivam longos dias
sobre a terra. Assim pois, ele exorta o
povo de Israel a ter consciência de todas as maravilhas que Deus realizou com
ele, desde o Egito até a sua travessia
no deserto e de como se manifestou com mão forte e braço estendido a fim de
tirá-lo da escravidão revelando-se o Senhor do céu e da Terra. Nós
também pode fazer essa reflexão a cada
dia quando relembrarmos os momentos difíceis em que fomos sustentados (as) pela
força do Amor de Deus. As barreiras e os obstáculos que precisamos enfrentar na
caminhada do deserto da nossa vida são oportunidades que o Senhor nos dá para
que reconheçamos o Seu poder Salvador e nos conscientizemos de que sem Ele nada
podemos fazer. Assim como fez com o povo no deserto o Senhor também nos dá, por
meio da Sua Palavra, ensinamentos, que, se forem seguidos serão como um guia
para alcançarmos a felicidade aqui na terra. O Senhor também nos fala do céu,
lá do mais profundo do nosso coração e nos revela os Seus mistérios de amor que
já estão gravados em nós desde sempre e são como o mapa que norteia a nossa
vida. Se estivéssemos atentos (as) às Suas recomendações, talvez muitos de nós
nem precisássemos de psicólogos, psiquiatras e outros orientadores espirituais.
Todavia, por causa da nossa humanidade fragilizada nós também procuramos ajuda
junto às pessoas que são instrumentos de Deus e por meio delas o Senhor também
se revela fazendo com que o tudo que
está escondido dentro de nós venha à tona e nos ajude a redefinir a nossa vida.
Nunca poderemos nos esquecer, porém, de que a Lei e o Amor do Senhor já estão
gravados dentro de nós e, para sermos felizes, basta segui-los. – Você
reconhece o poder de Deus na sua vida? – Como você expressa a sua gratidão por
isso? – Você tem a Palavra de Deus como bússola para a sua caminhada aqui na
terra? – Você é feliz? – Você reconhece
que as pessoas que o (a) ajudam são instrumentos de Deus?
Salmo 76 – “Penso em vossas maravilhas, ó
senhor!”
Nas
mais diversas situações da nossa vida nós temos a oportunidade de provar da
intervenção de Deus e da Sua assistência e do Seu amparo. Por isso, nós também,
como o salmista recordamos os grandes feitos do Senhor e meditamos sobre as
obras grandiosas que Ele tem realizado em nosso favor. Quem espera em Deus e
anda em Seus caminhos experimenta o Seu poder e pode dar testemunho ao mundo
que há Alguém que olha por nós e que não desiste de nós apesar da nossa fraqueza.
Evangelho – Mateus
16, 24-28 – “A nossa vida é um dom precioso de Deus”
No Evangelho de hoje Jesus nos faz o convite
de morrer para nós mesmos (as) deixando qualquer traço de autoindulgência,
medo, vaidade, orgulho, soberba, enfim, tudo o que nos escraviza. Com efeito, a
morte que Jesus nos propõe é muito positiva e construtiva para que possamos
dizer sim ao Seu chamado. Assim, Ele nos propõe a abraçar a nossa Cruz e deixar
que o Seu Espírito Santo seja o nosso instrutor nessa travessia. A renúncia de nós mesmos (as) se constitui no
abandono da nossa vontade própria, da nossa maneira de pensar e julgar, assim
como também na nossa disposição em assumir a vontade de Deus confiando Nele
para enfrentar os desafios da nossa vida. Estas são as condições que Jesus nos
apresenta para que possamos segui-Lo. Quando morremos para nós mesmo e seguimos
Jesus em humildade e confiança no amor do Pai, nós nos tornamos coparticipantes
da paixão de Cristo. Somente a nossa adesão ao projeto do Pai por meio da fé em
Jesus Cristo nos dará a salvação. Por isso mesmo, Jesus é muito claro no Seu
anúncio: não adianta nenhum de nós tentar “salvar” a sua vida, pois todo o
nosso esforço será inútil! Jesus é a Salvação e, se quisermos segui-Lo teremos
que assumir a nossa parte nos encargos e nas responsabilidades, nas
dificuldades. Isto é abraçar a cruz. Às vezes queremos “escapar” das
dificuldades e procuramos o caminho mais fácil, que não exija de nós muito
esforço, mas mesmo assim queremos receber recompensas e ter privilégios. Quando
queremos ganhar o mundo inteiro nós terminamos por entrar pela porta larga da
perdição e da ruína da alma. A nossa vida é um dom precioso de Deus e não há
riqueza nem glória mundana que possam comprá-la. Precisamos ter consciência de
que o tempo em que passamos aqui na terra é breve e a oportunidade da vida é
uma só. Se começamos a querer cortar pedacinhos da nossa cruz, talvez quando
tivermos que atravessar o vale da sombra
da morte, nos falte a ponte que nos levará para a felicidade! Pense nisto! – Será
que você tem tentado salvar a sua vida,
deixando por menos algum encargo ou atribuição que só compete a você? - Você tem consciência de que está vivendo a
sua vida de acordo com aquilo que Deus
espera de você? - Você acredita que Deus
pode realizar o que para você tem sido impossível?
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