15 de Março de
2015
Neste texto do Evangelho de hoje, temos a
conclusão do diálogo de Jesus com Nicodemos. O evangelista João recorre ao
simbolismo da serpente de bronze (cf. Nm 21,9) – a qual, pela fé, libertava das
mordidas mortais das serpentes do deserto para aplicá-lo à fé em Jesus, pelo
qual se tem a vida eterna. Este diálogo com Nicodemos é um convite à conversão.
Coloca em confronto as duas opções: aquele que crê e aquele que não crê, aquele
que pratica o mal e ama as trevas e aquele que pratica a verdade e se aproxima
da luz. Cabe ao leitor fazer sua opção. Na primeira leitura temos a teologia do
castigo e do arrependimento, com a retomada da aliança. Os habitantes de Judá,
exilados na Babilônia por Nabucodonosor, após o sofrimento do exílio, encontram
a benevolência de Ciro, da Pérsia, o qual os contempla com a reconstrução do
templo de Jerusalém. O tema predominante no Evangelho de João é o dom da vida
eterna por Jesus. Neste tempo de quaresma, somos convidados à conversão, a
nascer do Espírito, a nascer para a liberdade e para o amor, pois para isto
fomos feitos (segunda leitura). Pelas obras praticadas em Deus, unimo-nos com
Jesus e vivemos com ele na eternidade, na unidade do Pai e do Espírito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário