Isaías
25, 6-10 – “a Salvação que Jesus oferece a todos os povos ”
A
imagem do Banquete descrita por Isaías leva-nos a refletir sobre a Salvação que
Jesus oferece a todos os povos. Nesta profecia nós vemos a promessa de que o
Senhor dará um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro prometendo
remover a teia em que estavam envolvidas todas as nações e a cadeia que prendia
todos os povos; a morte será eliminada, as lágrimas serão enxugadas e o povo não
sofrerá mais desonra no dia em que o Senhor se manifestar na Sua glória. Este
Banquete representa a comunhão universal de todos os homens entre si e com
Deus. Para nós que já abraçamos a Salvação de Jesus e já sentimos a
manifestação da Sua Presença através do Espírito Santo esta profecia já está se
realizando. Na Eucaristia nós já nos deliciamos com a Palavra e
comungamos o Corpo e o Sangue de Jesus como prova do poder de Deus que
nos assegura uma comunhão eterna. Sentir a presença de Jesus no nosso coração
faz-nos experimentar a alegria do Banquete. Precisamos ser fiéis e confiantes,
porque um dia definitivamente nós também diremos: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou!” - Como você imagina que seja esse
banquete? – Qual seria para você o significado das palavras: ricas iguarias,
vinho puro as quais se refere o profeta? – De que a sua alma precisa mais e o
que mais você tem buscado? Faça uma reflexão.
Salmo
22 – “Na
casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos!”
O
salmo nos coloca numa perspectiva de ovelhas conduzidas pelo pastor. O pastor é
Jesus e não faltará coisa alguma àquele (a) que se deixar governar por Ele. O
Senhor sabe o que nos fará descansar, Ele sabe aonde se encontra o alimento
para as nossas carências, Ele conhece o caminho mais seguro para nós, por isso,
se nos deixamos guiar por Ele, nada haveremos de temer. O Senhor já
providenciou tudo de que nós precisamos, portanto, a felicidade e todo o bem
haverão de seguir-nos até que habitemos na casa do Senhor que é o nosso destino
final.
Evangelho
– Mateus 15, 29-37 – “Quantos pães tendes?”
Jesus
estava atento a todas às necessidades das multidões que O acompanhavam em busca
de curas físicas e de conforto para os seus males. Ele curava os coxos, os
aleijados, os cegos e mudos, assim como também muitos outros doentes , no
entanto também se compadecia deles pelas suas carências materiais. Ele sabia
que o povo com fome, desanimaria, apesar de ter sido curado dos males físicos e
espirituais. Por isso disse aos discípulos: “Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está
comigo e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não
desmaiem pelo caminho”. Da mesma forma também Jesus, diante
das nossas dificuldades e carências tem compaixão de nós e providencia,
hoje, o alimento espiritual e material de que precisamos. Quando buscamos a
Jesus e procuramos ficar sempre perto Dele, podemos ter a certeza de que as
coisas materiais das quais necessitamos, assim como também o sustento da nossa
alma nos será providenciado por Ele. Ele sabe precisamente qual a nossa fome e
o que pode saciá-la. No entanto, assim como fez com os apóstolos Jesus quer
saber de nós o que poderemos oferecer também para alimentar àqueles que estão
com fome perto de nós e pergunta: “Quantos pães tendes?”
Hoje, Ele também precisa de discípulos para alimentar as multidões famintas e
sabe como nós podemos contribuir, pois conhece a nossa capacidade embora seja
ela limitada. Não podemos esconder de Jesus os “sete pães e alguns peixinhos” que temos conosco. Às
vezes queremos receber tudo de Deus sem esforço nenhum, mas para que os
milagres aconteçam na nossa vida, é necessária a nossa participação e adesão. O
pouco que nós temos quando é colocado nas mãos do Senhor, multiplicar-se-á a
ponto de que possamos nos sentar e partilhar com as pessoas as quais encontramos
no nosso caminho e, ainda sobrar. – Por que será que Jesus mandou que a
multidão se sentasse? – Como você tem agido na hora da
necessidade? – Você costuma sentar-se para dialogar, conversar, entender-se com
as pessoas? – Você tem colocado à disposição de Deus os seus sete pães e alguns
peixinhos?
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