Cântico dos Cânticos. 2, 8-14 – “comunhão perfeita, corpo, alma e
espírito”
As palavras usadas pelo autor do Livro expressam poeticamente o amor e a
misericórdia de Jesus que veio ao mundo para encontrar a cada um de nós e ter
conosco uma comunhão perfeita, corpo, alma e espírito. Este poema tirado do
Livro dos Cânticos retrata a expectativa da nossa alma quando busca a Deus
caminhando numa vida de oração. Quando procuramos a Deus na oração
nós O encontramos e percebemos a sua presença que vem nos trazer a
esperança de um tempo novo. O próprio Jesus nos chama: “levanta-te, minha amada,… o inverno já passou, as chuvas pararam e
já se foram”, significando que alguma coisa boa irá acontecer e
nós precisamos nos mover para desfrutar. Passou o tempo do pecado, da
murmuração, da rebeldia. A chegada de Jesus vem nos trazer o tempo das canções,
dos frutos, das flores, da beleza da alma. Coloquemo-nos como protagonistas
desta mensagem e deixemos que esse diálogo aconteça entre nós e o nosso Deus
amado que vem como uma gazela, como um cervo (alce), isto é vem em surdina, vem
de mansinho, vem na simplicidade das coisas criadas. Esta mensagem é
espiritual, mas é preciso que ela se manifeste na nossa carne, na nossa vida e
na nossa história. Precisamos obedecer ao chamado de Jesus, Ele anseia pela
nossa companhia e quer apossar-se do nosso coração e da nossa vida. – Você tem escutado a voz do seu
amado? – Você sente no coração a alegria pela proximidade do Natal? – Qual é a
sua disposição para celebrar o Natal neste ano? - O que você entende como tempo do inverno
e das chuvas?
Salmo 32 – “Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Cantai
para o Senhor um canto novo!”
Quando experimentamos a presença do Senhor nós podemos cantar de
alegria porque a justiça de Deus se realiza em nós. É justo que esperemos no
Senhor porque é Dele que vem o nosso auxílio e proteção. É por isso que o nosso
coração se alegra e canta um canto novo: o Senhor é a nossa única esperança. A
Ele confiamos a nossa vida e a nossa caminhada aqui na terra.
Evangelho – Lucas, 1,39-45 – “solidariedade, sinal
da presença do Espírito Santo”
Maria, cheia do amor de Deus, plena do Espírito Santo e cheia de
alegria, carregando no seu seio, Jesus, o Salvador e Redentor da humanidade,
apressou-se em se solidarizar com a sua prima Izabel conforme o anjo lhe
falara. Chama-nos atenção na narrativa de Lucas, o fato de Maria ter se
dirigido “apressadamente” a uma cidade da Judéia em busca da casa de Isabel,
sua prima. Vemos como o Espírito Santo se manifestou vivamente naquele
encontro entre as duas mães e o Amor do Senhor as plenificou naquele abraço
fraterno. Assim também se manifesta em nós o amor de Deus, que pela ação do Seu
Espírito no nosso coração nos motiva a também nos solidarizarmos com o próximo.
O amor que sentimos pelos nossos irmãos e irmãs e o desejo de servir a eles por
amor a Deus é o grande sinal de que estamos cheios do Espírito Santo. Quem
concebe Jesus no seu coração sempre será motivado (a) a alegremente levar ao
mundo a boa nova do Pai. O Espírito Santo nos enche de felicidade e nos
motiva a ajudar as pessoas, a querer encontrá-las e falar para elas dos nossos
sentimentos e da nossa vivência com a Palavra do Senhor. Jesus Cristo
veio ao mundo para salvar a humanidade do pecado e da morte a fim de que
tivéssemos também, uma qualidade de vida de acordo com o que o Pai sonhou para
nós. Maria é para nós o modelo da mulher perfeita, serva solidária, porque
viveu conformada ao Plano de Deus e deixou-se guiar pelo Espírito Santo, sem
perder tempo e oportunidade de ser solícita e fraternal com todos a quem
encontrava. - Você tem impulso de ajudar as pessoas
quando você está feliz, ou gosta de ficar feliz sozinho (a)? – Como você está
neste momento: feliz ou triste? Nossa Senhora quer entrar na sua casa, deixe-se
abraçar por Ela. Ela é a alegria do Senhor!
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