Números 24, 2-7.15-17 – “distinguir os sinais de
Deus”
Nesta leitura podemos refletir que a percepção de Balaão é própria das
pessoas que têm o seu olhar voltado para Deus e não se prendem somente ao
momento e ao que os seus olhos físicos vêem. “Eu o vejo, mas não agora; e o
contemplo, mas não de perto”, diz o profeta. Como Balaão nós somos chamados (as) a profetizar
e a distinguir os sinais de Deus em visões espirituais. Precisamos ter os olhos
e os ouvidos abertos para ver e ouvir o que o Poderoso nos quer dar a perceber.
O Senhor nos convida a experimentar de uma realidade fundamentada na esperança
de um tempo cheio de riquezas que foi preparado para o nosso bem-estar. Assim é
que o profeta fala de belas tendas, de cedros junto das águas, de semente que é
regada. Fala também de rei e de reino em ascensão. Tudo isto prediz para nós a
chegada do reino de Deus, que veio com Jesus uma primeira vez, mas que será
definitivamente estabelecido quando da sua segunda vinda. Neste tempo de espera
e de expectativa nós preparamos o nosso coração para “ver além das aparências”
e já sonhar com a chegada do Menino Deus que vem mais uma vez no Natal, como
prenúncio de um tempo novo cheio de graças. –
Você já tem o coração expectante para receber mais uma vez Jesus neste Natal? –
Você consegue enxergar além das aparências ou você se apavora pelas coisas que
vê ao seu redor? – Você pensa no futuro? – O que você espera?
Salmo 24 – “Fazei-me conhecer a vossa estrada, ó
Senhor!”
A estrada do Senhor já foi traçada dentro de nós e se abre na medida em
que nós caminhamos orientados (as) pelos Seus ensinamentos, tomando a direção
que Ele nos indica. O caminho do Senhor é a vivência da misericórdia, da
bondade sem limites, da ternura, da compaixão, da humildade, da piedade, da
retidão, isto é, de todos os bens que compõem a essência de Deus. Fomos criados
(as) à Sua Imagem e Semelhança, portanto, temos em nós, também, o germe da
verdadeira vocação.
Evangelho – Mateus 21, 23-27 – “Jesus tinha
consciência da Sua autoridade de Filho de Deus”
Jesus sabia que não seriam as Suas palavras e Suas justificativas que
fariam com que os sumos sacerdotes e anciãos acreditassem Nele, por esta razão
Ele não se detinha a dar satisfação àqueles que duvidavam da Sua origem
divina. Assim sendo, Ele confundia a todos os que queriam pô-lo em
julgamento. Ele tinha consciência da Sua autoridade de Filho de Deus e enviado
para uma missão redentora e aproveitava o tempo para abrir os olhos das
pessoas, não apenas com pregações, mas com ações. Ele se apoiava no relacionamento
íntimo que tinha com o Pai e o Espírito Santo, e tinha ciência exata de que as
Suas ações eram conduzidas pelo céu e não pela mentalidade do mundo. Jesus
continua nos ensinando coisas do céu que podemos viver aqui na terra e, somente
entende as pessoas que não questionam e abrem o coração para receber a mensagem
evangélica. Portanto, se não formos incrédulos (as), mas despojados (as) da
nossa mentalidade lógica nós teremos todas as respostas para as nossas
expectativas. Muitas vezes nós nos encontramos também interrogando se a Palavra
de Deus, que é o próprio Jesus Cristo, o Verbo encarnado, pode interferir na
nossa vida quando vem de encontro a algumas coisas que estamos praticando. E,
por isso, ficamos reféns da nossa mentalidade racional que deseja dirigir a
nossa vida, mesmo que à custa do contra testemunho da Palavra. O que precisamos
fazer é nos entregarmos sem reservas a Jesus com fé para que tudo o que o Pai
planejou para nós se realize como Ele quiser. A Fé em Jesus Cristo
é a ponte que nos faz atravessar do ponto da nossa humanidade para termos
acesso à divindade, ao transcendental e infinito. Confiando nisto nós podemos
seguir firmes na estrada que nos leva à santidade que é justamente, a vontade
de Deus acontecendo na vida dos batizados em nome Jesus Cristo! – Você também costuma questionar a
autoridade de Jesus para a sua vida? – O que você faz quando descobre que não
está agindo de acordo com os ensinamentos da Bíblia? – Você tem procurado regar
a sua fé? – Você confia em Jesus Cristo e na força do Espírito Santo?
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