SEGUNDA FEIRA DA 3ª SEMANA
DO ADVENTO 16/12/2013
1ª LEITURA NEEMIAS 24, 2-7.
15 – 17ª
SALMO 24(25) “Ensinai-me as vossas
veredas”
EVANGELHO MATEUS 21,23-27
A Aristocracia sacerdotal do
Judaísmo via a cada dia que passava o prestígio de Jesus crescer a olhos vistos
em meio do povo. Jesus não era de Casta Sacerdotal, e não tinha nada em sua
pessoa ou história, que o credenciasse a ensinar e a pregar ao povo. Em uma
linguagem bem de hoje, não era credenciado, não tinha patente, não tinha
autorização dos detentores do poder religioso, para fazer pregação.
A pergunta foi bem essa
“Quem te autorizou a pregar e ensinar, com que direito exerces essa função que
pertence aos Mestres e Doutores de Israel”. Se quisermos comparar a situação de
Jesus, a uma de nossas comunidades, ele era um simples leigo, não exercia
nenhum ministério, nem ordenado e nem leigo, não coordenava nada e era um
simples participante da assembleia. Porém, quando abria a boca para ensinar e
pregar, encantava a todos. Se fosse hoje, alguém iria dizer, “Prega melhor que
o Padre”.
Certamente esses “buchichos”
corriam á solta no meio do povão, e logo os detentores do poder religioso
resolveram acabar com a festa. Jesus não responde á questão, antes, porém,
coloca uma condição para respondê-la. E assim, propõe uma questão ainda mais
difícil para seus interlocutores. “De onde vinha o Batismo de João, do céu ou
dos homens” Em palavras mais simples, vinha de Deus ou das Instituições?
Em uma linguagem cabocla,
ficaram no “mato sem cachorro”, sem saída. Qualquer resposta iriam dar-se
mal...Eles próprios concluíram. E assim, confessaram a própria ignorância,
quando responderam que não sabiam, o que era inconcebível, já que os sabichões
sabiam tudo e sempre tinham uma resposta para qualquer questão de ordem
religiosa.
Não tendo eles dado uma
resposta, não poderiam exigir nada de Jesus e este ficou desobrigado de
responder, com que autoridade fazia todas aquelas coisas, que deixavam o povo
fascinado com sábias e eloquentes palavras, revelando uma sabedoria incomum, e
que nenhum Doutor da Lei ou Mestre em Israel havia ainda demonstrado.
Nós cristãos do mundo
contemporâneo, somos constantemente questionados enquanto Igreja, por nosso
posicionamento diante de certas questões da Pós- modernidade.Quando se trata da
Vida e da Dignidade do Ser humano, Jesus é a autoridade máxima. Nosso
testemunho terá de ser sempre firme e resoluto, pois o que pensamos e o que
fazemos ou falamos, tem que estar sempre fundamentado em Cristo Jesus em quem
professamos com firmeza e fidelidade a nossa Fé. Devemos sempre, em qualquer
ambiente ou situação, falar e agir em nome Dele e de ninguém mais.
Diácono José da Cruz
Paróquia Nossa Senhora Consolata
– Votorantim SP
Email cruzsm@uol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário