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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Jesus fala de um fardo pesado... -Diac. José da Cruz


QUANTA FEIRA DA 2ª SEMANA DO ADVENTO 11/12/2013
1ª Leitura Isaias 40,25-31
Salmo 102 (103 (1-6)
Evangelho Mateus 11, 28-30


O evangelho de hoje é um convite muito sério para refletir sobre tudo o que fazemos e principalmente nossos trabalhos pastorais. Jesus fala de um fardo pesado que nos cansa e traz grande fadiga, naquele tempo era a observância das leis de Moisés, que os Fariseus haviam multiplicado e como Guardiães da Lei, se davam ao direito de cobrar e exigir de toda a assembléia de maneira minuciosa, todos aqueles preceitos.
De igual modo hoje há em nossa igreja o perigo de um ativismo exagerado onde perdemos a noção daquilo que é essencial, que é sempre ter em vista o “Por que” fazemos. Os sintomas de fardo pesado sempre aparecem: são as brigas pelo poder, as discussões, desentendimentos, falta de compreensão e de paciência no relacionamento entre as pessoas de uma equipe, pastoral ou movimento. Uma das equipes de serviço que mais evidencia esse Julgo Pesado,  é a equipe de eventos, espelho e reflexo do restante da comunidade. Se nessa equipe faltar: alegria, solidariedade, companheirismo, misericórdia, compreensão, pode saber que o restante das lideranças também está contaminado.
O que Jesus nos pede é para que o busquemos para sentirmos alívio em nosso fardo, e daí aquilo que é uma obrigação, e que vou arrastando entre gemidos, queixas e lamúrias, se torna leve, suave, alegre. Qual o segredo de Jesus? Exatamente o FAZER com e por AMOR. Jesus colocou um julgo diferente dos Fariseus: o Amor que se doa, que serve a todos, e que se entrega. Ele o tomou por primeiro ao carregar a cruz, sem praguejar, sem queixar-se, sem lamuriar-se e sem decepcionar-se com os homens que o condenaram.
Na comunidade há os que exigem e sempre reclamam, há os que querem dominar mas há outros que se entregam, se doam, sempre com alegria, tornando aquela ação prazerosa. Estes são os que fazem por amor, os que buscaram a Jesus e transformaram o peso insuportável das obrigações cristãs, na leveza do Amor que a todos ama e serve,  exatamente como Jesus.

Na Comunidade nada façamos por mera obrigação, mas por amor, e chega de nos valorizarmos a todo o momento, afirmando ou pensando que, sem nós o trabalho não será feito. Que o nosso amor cristão se traduza unicamente em serviço, sempre feito na leveza do Amor, que gera em nós esta incontida e santa alegria no Senhor. 


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