QUANTA
FEIRA DA 2ª SEMANA DO ADVENTO 11/12/2013
1ª
Leitura Isaias 40,25-31
Salmo
102 (103 (1-6)
Evangelho
Mateus 11, 28-30
O evangelho de hoje é um convite muito
sério para refletir sobre tudo o que fazemos e principalmente nossos trabalhos
pastorais. Jesus fala de um fardo pesado que nos cansa e traz grande fadiga,
naquele tempo era a observância das leis de Moisés, que os Fariseus haviam
multiplicado e como Guardiães da Lei, se davam ao direito de cobrar e exigir de
toda a assembléia de maneira minuciosa, todos aqueles preceitos.
De igual modo hoje há em nossa igreja o
perigo de um ativismo exagerado onde perdemos a noção daquilo que é essencial,
que é sempre ter em vista o “Por que” fazemos. Os sintomas de fardo pesado
sempre aparecem: são as brigas pelo poder, as discussões, desentendimentos,
falta de compreensão e de paciência no relacionamento entre as pessoas de uma
equipe, pastoral ou movimento. Uma das equipes de serviço que mais evidencia
esse Julgo Pesado, é a equipe de eventos, espelho e reflexo do restante
da comunidade. Se nessa equipe faltar: alegria, solidariedade, companheirismo,
misericórdia, compreensão, pode saber que o restante das lideranças também está
contaminado.
O que Jesus nos pede é para que o
busquemos para sentirmos alívio em nosso fardo, e daí aquilo que é uma
obrigação, e que vou arrastando entre gemidos, queixas e lamúrias, se torna
leve, suave, alegre. Qual o segredo de Jesus? Exatamente o FAZER com e por
AMOR. Jesus colocou um julgo diferente dos Fariseus: o Amor que se doa, que
serve a todos, e que se entrega. Ele o tomou por primeiro ao carregar a cruz,
sem praguejar, sem queixar-se, sem lamuriar-se e sem decepcionar-se com os
homens que o condenaram.
Na comunidade há os que exigem e sempre
reclamam, há os que querem dominar mas há outros que se entregam, se doam,
sempre com alegria, tornando aquela ação prazerosa. Estes são os que fazem por
amor, os que buscaram a Jesus e transformaram o peso insuportável das
obrigações cristãs, na leveza do Amor que a todos ama e serve, exatamente
como Jesus.
Na Comunidade nada façamos por mera
obrigação, mas por amor, e chega de nos valorizarmos a todo o momento,
afirmando ou pensando que, sem nós o trabalho não será feito. Que o nosso amor
cristão se traduza unicamente em serviço, sempre feito na leveza do Amor, que
gera em nós esta incontida e santa alegria no Senhor.
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