Bom dia!
A genealogia humana de Jesus confirma a casa de Davi para o nascimento
do Messias. Uma geração onde foram feitas promessas, às vezes pulando gerações,
mas foram pouca a pouco sendo cumpridas. Deus foi fiel a linhagem de Davi,
mesmo que muitos dessa linhagem não ter sido tão fieis a Ele.
Nem toda a sabedoria que possuía Salomão foi suficiente para manter-lhe
fiel a Deus. No final do seu reinado, possuía mais desaprovação que aprovações.
Salomão abandona o Senhor (I Reis 11, 33). A sadia ambição se tornou ganância
pelo poder. Seu prestigio já não era o mesmo quando paulatinamente foi deixando
instalar o baalísmo nos cultos em Jerusalém. Seu filho Roboão, foi ainda mais
cruel com os menores e mais necessitados (I Reis 12, 10-12); foi neste reinado
que aconteceu a divisão do reino em Norte e Sul (Israel e Judá
respectivamente). Estaria a geração comprometida? Não!
Deus suscita em abundancia personagens chamados profetas que levantam
sua voz contra as arbitrariedades e muito mais que isso despertam novamente a
ESPERANÇA das pessoas quanto a vinda do messias. Repare, onde parecia que tudo
conspirava para decadência dessa linhagem, Deus faz renascer a FÉ. Não foi a
primeira, tão pouca a ultima vez que Ele teve esses gestos de amor por nós
“(…) Portanto, como pelo pecado de um só a condenação se estendeu a
todos os homens, assim por um único ato de justiça recebem todos os homens a
justificação que dá a vida. Assim como pela desobediência de um só homem foram
todos constituídos pecadores, assim pela obediência de um só todos se tornarão
justos. Sobreveio a lei para que abundasse o pecado. Mas onde abundou o pecado,
superabundou a graça”. (Romanos 5, 18-20)
Conheço pessoas que condenam também suas gerações pelo insucesso ou
ausência de oportunidades na vida. Pessoas que não sabem mais a quem culpar
pelas fatalidades de sua vida, passam a culpar seus pais por isso. Deus não
condena uma geração pelo ato falho de uma pessoa, como posso eu então condenar?
Isaias narra a vinda e o sofrimento do cordeiro de Deus aproximadamente
700 anos antes. Qual era a motivação de Isaias em saber que não veria a Graça
de Deus sobre a terra? O que motivava o profeta? Deve ser a mesma motivação da
mãe que espera a mudança de comportamento de um filho que da trabalho; ou a
mesma esperança que nutri o coração de alguém que errou em recobrar o perdão, a
liberdade, a vida…
Em todos os casos citados no parágrafo anterior talvez tenham a mesma
motivação: a vontade, apesar da aflição, de se sustentar ou manter a confiança
em Deus.
“(…) Meu coração e minha carne podem já desfalecer, a rocha de meu
coração e minha herança eterna é Deus. Sim, perecem aqueles que de vós se
apartam, destruís os que procuram satisfação fora de vós. Mas, para mim, a
felicidade é me aproximar de Deus, é pôr minha confiança no Senhor Deus, a fim
de narrar as vossas maravilhas diante das portas da filha de Sião”. (Salmo 72,
26-28).
Mas para que minha geração, minha vida, seja uma geração eleita é
preciso olhar um pouco para dentro e ver se o que faço ou me esforço vale a
pena o cumprimento das promessas de Deus. Comecemos por essas breves reflexões:
Se ainda tenho algo a perdoar…
Se algo ainda parece não ter solução que preciso manter a fé
Se algo deu errado que mereça um recomeço.
Um imenso abraço fraterno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário