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quarta-feira, 26 de junho de 2019

SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO APÓSTOLOS – Maria de Lourdes Cury Macedo.



Domingo, 30 de junho de 2019.
Evangelho de Mt 16, 13-19.

A Solenidade de São Pedro e São Paulo leva-nos a refletir sobre a importância desses dois grandes santos da Igreja, Pedro representando a instituição, Igreja: "Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja" (Mt16,18) e Paulo representando o papel missionário da Igreja no mundo. Eles são considerados as duas colunas, as pedras fundamentais da Igreja. Dois Grandes evangelizadores atuaram em campos diferentes, divergiram em pontos de vista, desentenderam-se também, mas o grande amor pelo Mestre Jesus e o forte testemunho os uniram na vida e no martírio. A vida, a paixão, a morte e ressurreição de Cristo foi um prolongamento na vida e no martírio de Pedro e de Paulo,   porque não só tomaram a cruz no sentido de assumir a cruz de Cristo, mas a experimentaram totalmente no sofrimento, perseguição e morte. Nessa Solenidade também nos lembramos do nosso querido papa Francisco continuador do anúncio fundamental de Cristo.
Foi o próprio Cristo quem os escolheu e confiou-lhes a árdua missão de serem as bases da Igreja que nascia, as duas colunas de sustentação: Pedro a estrutura e Paulo a missionária. Deve-se a Paulo a expansão da Igreja, por seu trabalho de evangelização aos gentios, e a Pedro sua conservação, por seu trabalho de evangelização e acompanhamento das Igrejas judaico-cristãs.
Conheceram Jesus e experimentaram sua ação em suas vidas de formas diferentes. Mas seus testemunhos de fidelidade e amor por Cristo foram idênticos. Ambos amaram a Jesus com o máximo de amor, dando suas vidas por Jesus e pela Igreja. Podemos nos espelhar neles, que sendo gente como nós, com suas fraquezas, limitações próprias do ser humano tiveram força e coragem para anunciar e testemunhar Jesus até com a própria vida.
Pedro recebeu do Espírito Santo a revelação que Jesus era o Messias o Filho de Deus. “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!” (v16). Em outras palavras Pedro está dizendo: nós acreditamos que tu és o Salvador prometido. Tu és aquele que vem com o poder de Deus para nos salvar. Pedro em nome dos discípulos está declarando sua fé, sua confiança completa em Jesus. Apesar de reconhecer que Jesus era o Salvador, devido a fraqueza humana, uma vez ou outra, ele foi infiel a Jesus. Todos nós conhecemos muito bem a fraqueza humana. Também nós acreditamos que Jesus é nosso Salvador e Filho de Deus e quantas vezes somos infiéis a Jesus, pecando, virando as costas para o Salvador que tanto nos ama.
Jesus tornou Pedro o chefe da Igreja. Jesus disse a Pedro: “És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne e o sangue que te revelaram, mas sim Meu Pai que está nos Céus. E Eu também te digo a ti: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na Terra ficará ligado nos Céus, e tudo o que desligares na Terra ficará desligado nos Céus”. Assim Jesus fundou sua Igreja na profissão de fé em Cristo, feita por Pedro. Jesus confiou a Pedro a missão de ser o chefe deste novo povo, a Igreja.
... ‘não foram a carne e o sangue que te revelaram, mas sim Meu Pai que está nos Céus’. Carne e sangue na linguagem bíblica indicam as limitações humanas, fraquezas, imperfeições.
A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.
As chaves sempre foram um sinal, um símbolo do poder, da autoridade na Igreja. Jesus está nomeando Pedro como seu representante aqui na terra. Pedro deverá ser o centro visível, humano, dessa comunidade de pessoas mantida pela força do Cristo sempre presente. Pedro é a pedra sobre a qual está construída a comunidade de Cristo. Pedro é o ponto de união, o coração humano da comunidade unida na caridade. Tem o poder de decidir, ensinar, dar ordens, enquanto isso for necessário para manter a união dos discípulos de Jesus. Hoje Pedro se faz presente na Igreja na pessoa do Papa, que é o mesmo que pai.
Pedro recebe das mãos de Jesus a missão de ser o primeiro papa, aquele que tem como missão confirmar os irmãos na fé, e a responsabilidade em manter a unidade da fé em Cristo e na Igreja. Pedro ficaria no lugar de Jesus para comandar o grupo dos apóstolos e todos que se convertessem ao cristianismo.  Em nome do Senhor deve ensinar e julgar, isto é, ser porta-voz da vontade de Deus. Jesus simboliza a missão que está dando a Pedro pela entrega das chaves do Reino dos céus. O poder de ligar e desligar indica a autoridade para transmitir a doutrina do Mestre e decidir o que é de acordo ou contrário ao evangelho.
Pedro é exemplo para nós. Somos como Pedro, imperfeitos por isso nos identificamos com ele, nos sentimos semelhantes a ele. A vida e a transformação de Pedro nos mostra que também nós podemos nos transformar, que todos nós temos capacidade de crescer e nos fortalecer na fé. Podemos, assim como Pedro, buscar forças nos ensinamentos de Jesus, na Palavra Sagrada e nos Sacramentos, para vencer nossa teimosia, ignorância e limitações, para, seguindo seu exemplo, nos tornarmos mais uma “pedra” a ser colocada na construção do Reino.
Realmente foi admirável a atividade de São Paulo na propagação da fé. De perseguidor de  Jesus  Cristo fez-se um Apóstolo da Igreja, um missionário, o modelo dos missionários  de todos os tempos. As Epístolas de São Paulo dão-nos uma imagem nítida das suas lutas, dificuldades, provações e tribulações de toda a sorte. Mas em tudo venceu o amor a Jesus, a Jesus crucificado. São Paulo é um gigante no amor ao salvador. "Jesus é minha vida", confessa ele, e para Jesus não havia trabalho que não fizesse, dificuldade que não vencesse. No fim da vida, pôde, em verdade, dizer: "Combati o  bom combate, terminei a carreira e conservei a fé".
Nem a vida nem a morte podiam separar Paulo do amor de Cristo. Por isso, dois mil anos depois do início de sua peregrinação terrena, a monumental obra apostólica deixada por ele continua viva e produzindo abundantes frutos para a Igreja.
É exatamente isso que Jesus espera de cada um de nós. Quer que nos tornemos ‘Pedro’, quer ver-nos convertidos em ‘Paulo’. Jesus quer ver suas ovelhas apascentadas e quer que façamos das nossas vidas uma carta viva, com exemplos concretos, de como viver o amor. Não podemos nos esquecer que somos Igreja e que podemos evangelizar onde estivermos, em casa, na nossa comunidade, em toda pequena ou grande missão cotidiana de anunciar Jesus.
Festejemos hoje, com muita alegria, gratidão e fé as duas colunas da Igreja: Pedro e Paulo! Rezemos pelo nosso papa Francisco!
         Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes

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