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terça-feira, 18 de junho de 2019

-Juntar tesouros nos Céus-Mt 6,19-23-José Salviano.


21 de Junho de 2019

Evangelho-Mt 6,19-23

 

Onde está o teu tesouro,
aí estará também o teu coração.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 6,19-23

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 

19Não junteis tesouros aqui na terra, 

onde a traça e a ferrugem destroem, 
e os ladrões assaltam e roubam. 

20Ao contrário, juntai para vós tesouros no céu, 

onde nem a traça e a ferrugem destroem, 
nem os ladrões assaltam e roubam. 

21Porque, onde está o teu tesouro, 

aí estará também o teu coração. 

22O olho é a lâmpada do corpo. 

Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado. 

23Se o teu olho está doente, 

todo o teu corpo ficará na escuridão. 
Ora, se a luz que existe em ti é escuridão, 
como será grande a escuridão. 
Palavra da Salvação. 


Muitos vivem uma vida de ganância, lutando por lucros e mais lucros, juntando tesouros aqui na Terra. Jesus nos aconselha a juntar tesouros nos Céus. E como será que podemos fazer isso? Em primeiro lugar, pela caridade, pois Jesus nos garantiu que quem dá um real ou um Dólar a um pobre, terá cem vezes mais no Céu. Em outras palavras, para cada gesto de caridade que fazemos na Terra, teremos cem vezes mais de recompensa na vida eterna.

Os tesouros acumulados aqui, podem sofrer ataques dos ladrões, e quando morremos fica para os herdeiros. Nós mesmo não levamos nada para a outra vida.

A riqueza em si não é pecado grave. Possuir bens materiais, também. O pecado consiste na nossa atitude mental e comportamental diante de tudo isso. O pecado consiste quando substituímos Deus por bens materiais. E isso acontece, pois como disse Jesus, não dá para servir a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo. E é por aí que pecamos. Pois podemos trocar Deus pelo dinheiro e por tudo o que ele pode nos dar.

Desse modo, pode acontecer que o indivíduo passa a ter uma verdadeira paixão, uma paixão desordenada pelas riquezas, o que pode levá-lo a condenação eterna.

Quando a Lei nos diz: "Não cobiçarás", não se refere apenas à mulher do próximo, mais nos ordena, em outros termos, que afastemos nossos desejos de tudo aquilo que não nos pertence. Pois a sede dos bens do próximo é imensa, infinita e nunca é saciada.
O décimo mandamento proíbe a avidez e o desejo de uma apropriação desmedida dos bens terrenos; proíbe a cupidez desmedida nascida da paixão imoderada pelas riquezas e de seu poder. Proíbe ainda o desejo de cometer uma injustiça pela qual se prejudicaria o próximo em seus bens temporais, como é o caso da exploração da força de trabalho por uma salário insignificante, um salário injusto.
A ganância pelo dinheiro, pelo acúmulo de riqueza acaba se tornando uma grande ambição, a qual um dia se acaba. E isso acontece quando chega o nosso momento final, a nossa despedida de tudo e de todos.
Pois bem, agora vós, ricos, chorai e gemei por causa das desgraças que estão para vos sobrevir. Vossa riqueza apodreceu e vossas vestes estão carcomidas pelas traças. Vosso ouro e vossa prata estão enferrujados, e sua ferrugem testemunhará contra vós e devorará vossas carnes. Entesourastes como que um fogo nos tempos do fim! Lembrai-vos de que o salário, do qual privastes os trabalhadores que ceifaram vossos campos, clama, e os gritos dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor dos exércitos. Viveste faustosamente na terra e vos regalastes; vós vos saciastes no dia matança. Condenastes o justo e o pusestes à morte: ele não resiste (Tg 5,1-6).
Muitos dos mortais, principalmente aqueles e aquelas que não acreditam em Deus, depositam na riqueza toda a sua esperança de felicidade, ou seja, eles acreditam cegamente que a paz e tranquilidade dependem única e exclusivamente da riqueza.
Porém, Jesus nos mostrou que não é por aí. Ele nos ensinou que a  prometida bem-aventurança nos coloca diante de escolhas morais decisivas. Convida-nos a nos purificar, a nos proteger dos maus instintos e a procurar o amor de Deus acima de tudo. Ensinou-nos que a verdadeira felicidade não está nas riquezas ou no bem-estar, nem na glória humana ou no poder, nem em qualquer obra humana, por mais útil que seja, como as ciências, a técnica e as artes, nem em outra criatura qualquer, mas apenas em Deus, fonte de todo bem e de todo amor.
A riqueza é o grande deus atual; a ela prestam homenagem instintiva a multidão e toda a massa dos homens. Medem a felicidade pelo tamanho da fortuna e, segundo a  fortuna, medem também a honradez. Tudo isto provém da convicção de que, tendo riqueza, tudo se consegue. A riqueza é, pois, um dos ídolos atuais, da mesma forma que a fama, e o poder político. A fama, o fato de alguém ser conhecido e fazer estardalhaço na sociedade (o que poderíamos chamar de notoriedade da imprensa), chegou a ser considerada um bem em si mesma, um sumo bem, um objeto, também de verdadeira veneração pessoal e social.
Caríssimas e caríssimos. O batizado combate a inveja pela benevolência, pela humildade e pelo abandono nas mãos da Providência divina. O desapego das riquezas é necessário para entrar no Reino dos Céus. "Bem-aventurados os pobres... pois serão saciados... Os ricos irão chorar...."


Tenha um bom dia. José Salviano

 

 

 

 



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