14 de Junho de 2019
Evangelho-Mt 5,27-32
Antes de cometer um pecado na
prática, nós já o cometemos dentro de nós, na nossa mente. Tudo tem início nos
nossos pensamentos e desejos. Precisamos monitorar as nossas inclinações, os
nossos instintos, para não desejar a mulher do próximo. Ela é formosa, beleza,
mas é do próximo. Não nos pertence nem poderá pertencer. Do mesmo modo, não
podemos cobiçar a casa, o carro do nosso irmão. Até podemos admirar a beleza
dos pertences do nosso irmão, porém, planejar adquiri-los, é pecado grave.
Desse modo, podemos distinguir os pecados
segundo seu objeto, como em todo ato humano, ou segundo as virtudes a que se
opõem, por excesso ou por defeito, ou segundo os mandamentos que eles
contrariam. Pode-se também classificá-los conforme dizem respeito a Deus, ao
próximo ou a si mesmo; pode-se dividi-los em pecados espirituais e carnais, ou
ainda em pecados por pensamento, palavra, ação ou omissão. A raiz do pecado
está na nossa mente em nossa livre vontade, segundo o ensinamento do Senhor.
Jesus nos garantiu que é do nosso interior, na nossa mente que procedem tudo de
ruim: As más inclinações, assassínios, adultérios, prostituições, roubos,
falsos testemunhos e difamações. E Ele acrescentou que são estas as coisas que
tomam o homem impuro, e não se aproximar de um doente, como acreditavam os
judeus.
Porém, pensando bem, é na nossa alma, na nossa
mente que reside: Os bons pensamentos, a caridade, o desejo ou a sede de Deus,
o princípio das obras boas e puras...
Então, a luta contra a concupiscência da carne
passa pela purificação do nosso interior, dos nossos pensamentos e da nossa
vontade. Rezemos para Deus nos ajude a nos conservar na inocência, e assim seremos como a
criancinhas, que em sua pureza ignoram o
mal destruidor da vida dos homens.
Jesus
veio restaurar a criação na pureza de sua origem. No Sermão da Montanha, Ele
interpreta de maneira rigorosa o plano de Deus: "Ouvistes o que foi dito: 'Não cometerás adultério'. Eu, porém,
vos digo: todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu
adultério com ela em seu coração" (Mt 5,27-28). O homem não deve separar o
que Deus uniu.A Tradição da Igreja entendeu o sexto mandamento como englobando o conjunto da sexualidade humana.
"Todo aquele que olha
para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu
coração" (Mt 5,28)
No mundo atual, muitos ignoram as palavras de
Jesus principalmente em relação ao matrimônio. Outros, nem se casam mais. Se
juntam. E o pior, é que isso vem acontecendo também no nosso meio. Nós que
temos o dever de seguir Jesus.
São numerosos hoje, em muitos países, os
católicos que recorrem ao divórcio segundo as leis civis e que contraem
civilmente uma nova união. A Igreja, por fidelidade à palavra de Jesus Cristo,
não aceita isso, pois ("Todo aquele
que repudiar sua mulher e desposar outra comete adultério contra a primeira; e
se essa repudiar seu marido e desposar outro comete adultério": Mc
10,11-12).
A Igreja afirma que não pode reconhecer como
válida uma nova união, se o primeiro casamento foi válido. Se os divorciados
tornam a casar-se no civil, ficam numa situação que contraria objetivamente a
lei de Deus. Portanto, não podem ter acesso à comunhão eucarística enquanto perdurar
esta situação. Pela mesma razão não podem exercer certas
responsabilidades eclesiais. A
reconciliação pelo sacramento da Penitência só pode ser concedida aos que se
mostram arrependidos por haver violado o sinal da aliança e da fidelidade a
Cristo e se comprometem a viver numa continência completa.
Prezadas irmãs e
irmãos. O divórcio é uma ofensa grave à lei natural.
Pretende romper o contrato livremente consentido pelos esposos de viver um com
o outro até a morte. O divórcio lesa a Aliança de salvação da qual o matrimônio
sacramental é o sinal. O fato de contrair nova união, mesmo que reconhecida
pela lei civil, aumenta a gravidade da ruptura; o cônjuge recasado passa a encontrar-se em situação de adultério público
e permanente, isso causado pelas circunstâncias dessa vida, e pela pressão dos
seus instintos.
Se o
marido, depois de se separar de sua mulher, se aproximar de outra mulher, se
torna adúltero, porque faz essa mulher cometer adultério; e a mulher que habita
com ele é adúltera, porque atraiu a si o marido de outra.
"Mestre, que devo fazer de bom para ter a
vida eterna?" Ao jovem que lhe faz esta pergunta, Jesus responde primeiro
invocando a necessidade de reconhecer a Deus como "o único bom", com o bem por excelência e como a fonte de
todo bem. Depois, Jesus diz: "Se
queres entrar para a Vida, guarda os mandamentos". E cita ao seu
interlocutor os preceitos que se referem ao amor do próximo: "Não matarás, não adulterarás, não
roubarás, não levantarás falso testemunho, honra pai e mãe".
Finalmente, Jesus resume estes mandamentos de maneira positiva: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt
19,16-19).
Quando desejamos e buscamos a mulher do
próximo, ou o marido da próxima, nós ferimos o segundo mandamento, pois
faltamos com o amor ao próximo. Pois tiramos dele o amor da sua vida, e mais.
Destruímos a sua família abençoada por Deus.
Tenha um bom dia. José Salviano
De fato, a instituição da família está, praticamente, em "estado terminal". Temos que admitir tudo o que de "ruim", em relação À família, está ocorrendo, e é muito sério e muito triste: meninas se engravidando, jovens levando suas namoradas para dormir em casa, jovens e adolescentes desrespeitando os pais e, em certas ocasiões, matando-os...
ResponderExcluirMe parece que estamos com mãos atadas, mas é muito bom saber que ainda existem e existirão famílias que levam a sério seus casamentos e orientando seus filhos e filhas para que se tornem pessoas dignas, aquelas que "amam a DEUS sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo."
Que DEUS sempre continue nos abençoando!!!
É verdade!
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