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domingo, 2 de junho de 2019

-Senhor, quem é que vai te entregar?-Jo 21,20-25--José Salviano.


08 de Junho de 2019

Evangelho-Jo 21,20-25

 


PRIMEIRA LEITURA-At 28,16-20.30-25

Paulo sofre uma prisão injusta e com muita paciência, confiança em Deus, ele aguarda até as coisas se esfriarem.

Prisão injusta é rotina para aqueles e aquelas que denunciam ou que falam verdades que incomodam os donos do poder terreno. Só que o Todo Poderoso de fato, o portador do Poder do Alto está do lado dos que combatem as injustiças e por isso são enquadrados como criminosos.

Tenhamos pois muita confiança em Deus  que nos protege e nos dá coragem para seguir adiante.

 

SALMO 11

Confiemos nos Senhor pois os seus olhos estão voltados para os justos.

Os malvados preparam armadilhas para pegar os justos, porém os olhos de Deus estão atentos, pois Ele sabe que os ímpios e os que adoram a violência estão às espreitas esperando um momento adequado para pegar de surpresa os escolhidos do Pai.

 

EVANGELHO

 

Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se todas fossem escritas uma por uma... não caberia nos livros...

Jesus teve uma vida biologicamente curta, porém, o seu legado foi imenso, para não dizer infinito. Ele morreu, e poucos historiadores relataram os seus feitos, porém, Jesus foi a figura mais conhecida mundialmente até agora. Isso por que Ele não é um homem apenas, um homem qualquer, mais sim, o próprio Deus descido do Céu. Desceu e subiu de novo, permanecendo no meio de nós.

Os feitos e milagres de Jesus foram muitos. Ele andou sobre as águas, multiplicou os pães e os peixes, acalmou a tempestade, fez acontecer a pesca milagrosa, curou inúmeras doenças, expulsou demônios e muito mais.

Quanto à expulsão dos demônios, é bom ressaltar que nem todos os demônios que Jesus expulsou, eram, de fato demônios. Segundo a cultura daquele povo, toda doença era causada pelos pecados do indivíduo, que por sua vez causava o encosto do demônio.

Assim, muitos sintomas de possessão demoníaca, eram, na verdade, ataques epiléticos, ou agravamento do funcionamento do cérebro por falta dos nutrientes necessários ao bom funcionamento desse órgão.

Porém, Jesus em respeito à cultura daquele povo, não discutia quando alguém lhe trazia uma pessoa doente, dizendo que estava possessa do diabo. Ele apenas a curava.

Era grande a compaixão de Cristo para com os doentes e suas numerosas curas de enfermos de todo tipo, são um sinal evidente de que Deus visitou o seu povo e de que o Reino de Deus está bem próximo. Jesus não só tem poder de curar, mas também de perdoar os pecados: ele veio curar o homem inteiro, alma e corpo; é o médico de que necessitam os doentes. Sua compaixão para com todos aqueles que sofrem é tão grande que ele se identifica com eles: Estive doente e me visitastes. Seu amor de predileção pelos enfermos não cessou, ao longo dos séculos, de despertar a atenção toda especial dos cristãos para com todos os que sofrem no corpo e na alma. Esse amor está na origem dos incansáveis esforços para aliviá-los.
Jesus insistiu que a fé é indispensável para que Deus Pai atenda os nossos pedidos. E muitas vezes Jesus perguntou aos doentes se eles acreditavam que Ele o podia curar. Jesus  pede aos enfermos que acreditem. Não tenham medo. Apenas acreditem.
Jesus servia-se de sinais para curar: saliva e imposição das mãos, lama e ablução. Os doentes procuram tocá-lo, porque dele saía uma força que a todos curava. Outras vezes Jesus nem tocava no doente, e a cura acontecia. E mais impressionante ainda foram as curas feitas à distância, como a do servo do centurião romano.
Hoje Jesus nos toca pela Eucaristia, e pela absolvição. Jesus está sempre do nosso lado, só que como a nossa fé é fraca, nem sempre o sentimos. Jesus nos toca, nos cura, nos salva, mais para isso é importante que tenhamos fé de verdade.
A multidão seguia Jesus e muitos queriam tocá-lo, para ficar curado. Como foi o caso daquela mulher que sofria de um fluxo de sangue há muitos anos. Ela se espremia na multidão que seguia Jesus e dizia que queria tocar pelo menos na roupa dele...
Comovido com tantos sofrimentos, Cristo não apenas se deixa tocar pelos doentes, mas assume suas misérias, e sem nenhum nojo, Ele tocou o leproso com muito amor, o que causou a revolta dos fariseus e doutores da Lei, pois a partir do momento que Jesus tocou aquele doente, um imundo, Ele também estaria imundo, impuro, segundo as suas crenças pessoais.
Mais Jesus levou nossas enfermidades e carregou nossas doenças. Suas curas eram sinais da vinda do Reino de Deus. Anunciavam uma cura mais radical: a vitória sobre o pecado e a morte por sua Páscoa. Na cruz, Cristo tomou sobre si todo o peso do mal e tirou o pecado do mundo. Até então, a doença era considerada uma consequência do pecado. Por sua paixão e morte na cruz, Cristo deu um novo sentido ao sofrimento, que doravante pode configurar-nos com Ele e unir-nos à sua paixão redentora.
Confiemos em Jesus e em seu poder de cura.

Tenha um bom dia. José Salviano.

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