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domingo, 2 de junho de 2019

-Pedro, tu me amas?-Jo 21,15-19--José Salviano.


07 de Junho de 2019

Evangelho-Jo 21,15-19

 

 

PRIMEIRA LEITURA At 25,13-21

Paulo, assim como os demais apóstolos, enfrentaram muitas dificuldades, as quais se diluíram pela força de Deus que os acompanhava passo a passo.

Se por um lado eles encontraram uma população sedenta da verdade, por outro lado, encontraram também muitos empecilhos e obstáculos, principalmente oriundos dos saduceus.

Nós também por vezes poderemos achar difícil a continuação da nossa tarefa evangelizadora, ou até mesmo achar que a inspiração se acabou, e que não temos mais nada para dizer. Nada disso! Tudo é possível para Deus! E não podemos nos esquecer da assistência direta do Espírito Santo, sempre alerta para nos dizer o que devemos falar aos nossos irmãos.

 

SALMO 103

O Senhor tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo. O seu olhar paira sobro o Universo inteiro e não escapa nada das suas vistas. Par nós seres humanos limitados, é difícil conceber isso. Porém, com os olhos da fé podemos aceitar que o Senhor todo poderoso pode tudo. Absolutamente tudo.

Por isso bendizemos ao Senhor por que sua glória é infinita e a sua força nos encoraja a guardar seus mandamentos e a escutar e obedecer a sua voz que está nos Evangelhos.

 

EVANGELHO.

 

Jesus empenhado em que a sua missão não fosse interrompida, entregou-a nas mãos de Pedro, para que ele cuidasse das suas ovelhas, do seu rebanho, ou seja, da Igreja.

Jesus apesar de ter insinuado as três negações de Pedro, está mais preocupado em saber se Pedro o ama, do que com os defeitos dele, com o seu lado humano e falho.

Naquele momento, Jesus estava mais interessado na continuidade da sua obra, do que com os pecados de Pedro. Pois todos nós temos defeitos. O Papa, os padres, os leigos, eu e você. Porém, o que Jesus leva mais em conta, o que Ele mais considera, é a nossa fé, a nossa dedicação, o nosso empenho em evitar o pecado e viver a santidade a todo custo.

Pois apesar de sermos seres humanos mortais e falhos, nós podemos nos alegrar ao pensar que fomos criados a imagem e semelhança de Deus.

E a imagem divina está presente em cada de nós, é o que resplandece na comunhão entre as pessoas, à semelhança da unidade das Pessoas divinas: Pai, Filho e Espírito Santo.
Nós somos dotados de uma alma espiritual e imortal. E isso nos faz ser únicos. Pois somos as únicas criaturas sobre a terra, querida por Deus por si mesma, pois fomos concebidos e destinados para a bem-aventurança eterna. E isso nos torna mais valiosos do que os pardais, e de todos os demais animais terrestres.
Irmãos.  A pessoa humana participa da luz e da força do Espírito Santo. Pela razão, é capaz de compreender a ordem das coisas estabelecidas pelo Criador. Pela vontade, é capaz de se orientar a si própria para o bem verdadeiro. E assim podemos encontrar a perfeição na busca e no amor da verdade e do bem.
Deus em sua bondade infinita nos deu a liberdade, pois Ele não quer que nós sejamos bons por uma questão de obrigação, mais sim, por opção.  Pedro foi livre para ter medo de ser preso como Jesus o foi, e também foi livre para negar o próprio Jesus por três vezes.
O fato de sermos dotados de liberdade, é um sinal de privilégio diante dos demais animais irracionais. Porém, infelizmente, esta mesma liberdade pode ser  causa da nossa perdição, pois, constantemente não fazemos bom uso dela. Normalmente usamos a nossa liberdade para fazer o que não devemos, para fazer o que prejudica seriamente o destino da nossa alma.
Seduzidos pelo Demônio, podemos abusar da nossa liberdade, e cairmos em tentação e cometer o mal. Conservamos em nossa mente o desejo do bem, mas a nossa natureza pode estar ferida pelo pecado. Pois somos por natureza e pelas ilusões do mundo  inclinados para o mal e sujeito ao erro, ao pecado.
Desse modo o ser humano encontra-se, pois, dividido em si mesmo. E assim, toda a vida humana, quer singular quer coletiva, apresenta-se como uma luta, dramática, entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas.
Porém, é gratificante saber que Deus está sempre nos dando a oportunidade de nos reconciliar, de nos converter.
Mediante a sua razão, o homem conhece a voz de Deus que o impele a fazer  o bem e a evitar o mal. Todos devem seguir esta lei, que ressoa na consciência e se cumpre no amor de Deus e do próximo. E é ai que reside a nossa superioridade em todo o reino animal. Pois o exercício da vida moral atesta a dignidade da pessoa.
E esta foi a reação de Pedro. Ele se arrependeu do que fez, e aceitou a missão que lhe foi dada por Jesus, para ser o primeiro Papa da Igreja.

José Salviano

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