29 de Junho de 2019
Evangelho-Lc 2, 41-51
Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém,
para a festa da Páscoa.
42Quando ele completou doze anos,
subiram para a festa, como de costume.
43Passados os dias da Páscoa, começaram a viagem
de volta, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém,
sem que seus pais o notassem.
44Pensando que ele estivesse na caravana,
caminharam um dia inteiro.
Depois começaram a procurá-lo
entre os parentes e conhecidos.
45Não o tendo encontrado,
voltaram para Jerusalém à sua procura.
46Três dias depois, o encontraram no Templo.
Estava sentado no meio dos mestres,
escutando e fazendo perguntas.
47Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados
com sua inteligência e suas respostas.
48Ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados
e sua mãe lhe disse:
"Meu filho, por que agiste assim conosco?
Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados,
à tua procura".
49Jesus respondeu:
"Por que me procuráveis?
Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?"
50Eles, porém, não compreenderam
as palavras que lhes dissera.
51Jesus desceu então com seus pais para Nazaré,
e era-lhes obediente.
Sua mãe, porém,
conservava no coração todas estas coisas.
Palavra da Salvação.
Maria repreendeu Jesus por Ele
ter ficado no Templo, porém nem ela nem José entenderam muito bem a resposta do Menino.
Pais. Converse com seu filho. Ensina-o a rezar. Pega na sua
mãozinha e ensina-o a fazer o sinal da cruz. Também reze na sua frente, pois os
pequenos copiam tudo o que os adultos fazem, especialmente o que fazem os pais.
Converse com seus filhos. Mostre a eles a importância da oração, explica para
eles quem é Jesus. E acima de tudo, lhes dê o bom exemplo, quando estiver na
missa com eles, comporte-se de forma correta, sempre devotos, e rezando com todo recolhimento.
Pois eles, os seus filhos, estão observando tudo o que vocês e os demais
fazem. Leve os seus filhos para a
Igreja, para o Catecismo, para a missa. Não os mande ir. Vá com eles. O exemplo
fala mais alto de que as palavras principalmente na infância.
Quando chegar a adolescência, tenha paciência. Se por uma
desventura o seu filho ou sua filha se rebelar com a religião, e por influência
dos amigos não querer mais rezar nem ir à missa, tenha calma, não aja com
violência, não os obrigue a nada. Apenas
continue dando o seu bom exemplo e reze muito por eles. E acredite na graça de
Deus. Ele um dia voltará para a Igreja, para a missa. E esta conversão será definitiva, com a graça de Deus!
Pois é uma conversão vinda
do Espírito de Deus. Pois a conversão é um
dom do Espírito Santo. Assim, todos nós
devemos nos preparar para o encontro com
Nosso Senhor, devemos ser "um povo bem-disposto". Essa preparação do
nosso espírito é obra comum do Espírito Santo e da assembleia, em particular de
seus ministros. A graça do Espírito Santo procura despertar a fé, a conversão, e a adesão à vontade do Pai. Essas disposições
constituem pressupostos para receber as outras graças oferecidas na própria
celebração e para os frutos de vida nova que ela está destinada a produzir
posteriormente.Depois da Páscoa, o objetivo do Espírito Santo é estabelecer a culpabilidade do mundo a respeito do pecado, a saber, que o mundo não acreditou naquele que o Pai enviou. Mas esse mesmo Espírito, que revela o pecado, é o Consolador que dá ao homem a graça do arrependimento e da volta par ao Pai, para a conversão.
Diariamente Deus nos convida a conversão. E para que o ato de fé seja humano, o homem deve responder a Deus, crendo por livre vontade. Por conseguinte, ninguém deve ser forçado contra sua vontade a abraçar a fé. Pois o ato de fé é por sua natureza, um ato voluntário. Deus de fato chama os homens para servi-lo em espírito e verdade. Com isso os homens são obrigados em consciência, mas não são forçados... Foi o que se patenteou em grau máximo em Jesus Cristo. Com efeito, Cristo convidou à fé e à conversão, mas de modo algum coagiu a ninguém. Deu testemunho da verdade, mas não quis impô-la pela força aos que a ela resistiam. Seu reino se estende graças ao amor com que Cristo, exaltado na cruz, atrai a si os homens como um ímã gigante atrai todo metal.
Jesus convida os pecadores à conversão, dizendo: "Não vim chamar justos, mas pecadores" (Mc 2,17). Convida-os à conversão, sem a qual não se pode entrar no Reino, mas mostrando-lhes, com palavras e atos, a misericórdia sem limites do Pai por eles e a imensa "alegria no céu por um único pecador que se arrepende" (Lc 15,7). A prova suprema deste amor é ser o sacrifício de sua própria vida "em remissão dos pecados" (Mt 26.28). Assim também será grande a sua alegria, no dia em que seu filho, ou sua filha voltar para Deus, recomeçar a participar da missa como antes!
Depois de sua Ressurreição, Cristo enviou seus Apóstolos para "anunciar a todas as nações o arrependimento em seu Nome, em vista da remissão dos pecados" (Lc 24,47). Este é o ministério da reconciliação (2Cor 5,18) os Apóstolos e seus sucessores não o exercem somente anunciando aos homens o perdão de Deus merecido para nós por Cristo e chamando-os à conversão e à fé, mas também comunicando-lhes a remissão dos pecados pelo Batismo e reconciliando-os com Deus e com a Igreja graças ao poder das chaves recebido de Cristo:
A Igreja recebeu as chaves do Reino dos Céus para que se opere nela a remissão dos pecados pelo sangue de Cristo e pela ação do Espírito Santo É nesta Igreja que a alma revive, ela que estava morta pelos pecados, a fim de viver com Cristo, cuja graça nos salvou.
Caríssimas e caríssimos. Prepare os seus filhos para serem cristãos autênticos, tementes a Deus. E estejam certos de que este esforço não será em vão. Mesmo que algum deles um dia se desviarem dos caminhos de Deus na juventude, um dia, com fé em Deus, irão voltar, semelhante ao Filho Pródigo. Semeie a semente do Reino de Deus em suas mentes, enquanto elas estejam prontas para germinar e crescer a palavra de Deus. E assim, na vida adulta eles irão produzir muitos frutos. Amém?
Um grande abraço, José Salviano.
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