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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Os filhos deste mundo são mais astutos-Claretianos

Sexta-feira, 6 de Novembro de 2015
Romanos 15,14-21: Por Cristo Jesus posso sentir orgulho
Salmo 97: Que todos os povos aclamem o Senhor
Lucas 16,1-8: Os filhos deste mundo são mais astutos que os filhos da luz.
1Jesus disse também a seus discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador. Este lhe foi denunciado de ter dissipado os seus bens.2Ele chamou o administrador e lhe disse: Que é que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, pois já não poderás administrar meus bens.3O administrador refletiu então consigo: Que farei, visto que meu patrão me tira o emprego? Lavrar a terra? Não o posso. Mendigar? Tenho vergonha.4Já sei o que fazer, para que haja quem me receba em sua casa, quando eu for despedido do emprego.5Chamou, pois, separadamente a cada um dos devedores de seu patrão e perguntou ao primeiro: Quanto deves a meu patrão?6Ele respondeu: Cem medidas de azeite. Disse-lhe: Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve: cinqüenta.7Depois perguntou ao outro: Tu, quanto deves? Respondeu: Cem medidas de trigo. Disse-lhe o administrador: Toma os teus papéis e escreve: oitenta.8E o proprietário admirou a astúcia do administrador, porque os filhos deste mundo são mais prudentes do que os filhos da luz no trato com seus semelhantes.

Comentário

Para que servem os bens, as riquezas, as posses que temos aqui neste mundo? Para acumular em fortunas descomunais? Para gastar em festanças intermináveis? Para reprimir a outros? Para criar impérios multinacionais que regem o destino dos povos? Para dar uma imagem de solidez e êxito? Parece que no mundo as riquezas serviram sempre e somente para isto. Contudo, Jesus propõe outro caminho: empregar o “dinheiro sujo” (a corrupção atual que o diga) em boas obras. A parábola do administrador astuto, lida em sua totalidade, oferece a imagem de um homem que aproveita seus últimos momentos à frente de uma grande fortuna para beneficiar os devedores. É um administrador que emprega o dinheiro para reduzir a carga dos demais e procurar amizades que permaneçam. Esta parábola não quer ser um elogio à corrupção (ainda bem), mas um convite a que não aumentemos as cargas dos demais, porque podemos estar a ponto de perder tudo. Jesus propõe um desafio: converter a economia da exploração em uma economia de benefícios. Ele quer um novo ser humano que rompa com a mentalidade exploradora e se oriente pelo horizonte de fraternidade e solidariedade que se eleva acima da acumulação desmedida.


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